No dia em que completa 68 anos, o Londrina ainda vive algumas incertezas em relação ao futuro. A transição para o modelo de SAF (Sociedade Anônima do Futebol) não foi concluída e gera uma preocupação do torcedor quanto ao planejamento para a disputa da Série C do Brasileiro, principal objetivo da temporada, e que começa em duas semanas.
Desde o fim do ano passado, o Alviceleste tem passado por inúmeras mudanças no seu departamento de futebol com o fim da parceria com a SM Sports, que durou 13 anos, e a chegada da Squadra Sports, que teve a sua proposta para adquirir 90% das ações da futura SAF do LEC aprovada pelo Conselho de Representantes e pelos associados.
Na prática, a empresa que tem sede em Salvador e é presidida por Guilherme Bellintani, ex-presidente do Bahia, comanda o futebol do clube desde o início de 2024, mas tem sido o Londrina o responsável por pagar as contas.
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Com o caixa já zerado, o LEC espera a concretização da burocracia da SAF nos próximos dias para que a Squadra Sports possa colocar em prática a promessa de investir R$ 100 milhões no futebol do clube em seis anos.
A maior parte dos passos para a efetivação da SAF já foi dada e agora clube e Squadra trabalham na confecção final da minuta que vai nortear a nova empresa. Com a chegada de Bellintani a Londrina na quarta-feira (3), o LEC espera finalizar os últimos ajustes do contrato. Após uma nova reunião entre as partes a sensação foi de otimismo.
"Avançamos em vários temas e acreditamos que até o final de semana teremos a redação final do contrato para ser apresentado na semana que vem aos conselheiros", afirmou à FOLHA um dos integrantes da comissão formada no clube para a criação da SAF.
Além do investimento no futebol, a Squadra promete injetar R$ 39 milhões para a construção de um CT e pagamento de dívidas do clube. A indefinição sobre o centro de treinamentos também tem gerado problemas no dia a dia do departamento de futebol.
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