Após litígio de um ano, o Londrina está de volta à LFU (Liga Forte União). A reaproximação com a entidade foi liderada por Guilherme Bellintani e começou a ser desenhada após a transformação do clube em SAF (Sociedade Anônima do Futebol).
O LEC ficou fora de todas as discussões e decisões da LFU desde o segundo semestre do ano passado após um imbróglio entre a diretoria do clube e o ex-gestor Sérgio Malucelli. As partes discutiam quem tinha o direito de receber os valores repassados pela entidade e, em razão disso, a LFU bloqueou os repasses ao clube. A briga foi parar na justiça.
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Após a rescisão do contrato de parceria do futebol no fim de 2023, Malucelli retirou a ação judicial e abriu mão de receber os recursos da Liga. Mas aí o estrago já estava feito e o LEC praticamente foi desfiliado da entidade.
Bellintani participou presencialmente das duas últimas reuniões da LFU e encaminhou o retorno do LEC. "Conseguimos avançar na negociação e reintegrar o Londrina na Liga Forte. A Liga ainda não resolveu os termos finais das negociações dos direitos de transmissão, inclusive com o Londrina, mas as definições acontecem nos próximos dias", afirmou o proprietário da SAF do LEC.
A LFU está renegociando o contrato da venda dos direitos comerciais do grupo. Inicialmente, a entidade repassou 20% dos direitos referente a um acordo de 50 anos do Campeonato Brasileiro aos investidores coordenados por Life Capital Partners (LCP) e XP Investimentos.
Houve reclamação por parte de alguns clubes da Série A em relação a este percentual e um novo acordo está sendo firmado para a venda de apenas 10% dos direitos. Com isso, o Londrina que receberia R$ 32 milhões pelo contrato inicial, ficará agora com R$ 16 milhões. No entanto, clubes que adiantaram o recebimento referente aos 20% terão que devolver dinheiro para os investidores.
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