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2022

F1 começa com 2 casos positivos, mas ignora Covid na passagem pelo Bahrein

Julianne Cerasoli - Folhapress
21 mar 2022 às 10:31
- Reprodução/Facebook
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Poucos dias depois do aniversário de dois anos do cancelamento do GP da Austrália devido à Covid-19 quando o circo já estava todo montado em Melbourne e após um enorme esforço para seguir rodando o mundo mesmo com a pandemia, a Fórmula 1 começou o campeonato de 2022 com uma abordagem diferente. As bolhas estão relaxadas, o uso de máscara já não é obrigatório, e o paddock no Bahrein já estava bem mais cheio do que tínhamos nos acostumados a ver.


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Tinha até uma barraquinha de doces e café árabe, que não é exatamente um café, parece mais um chá, com cardamomo e outras especiarias. E outra de shawarma, lanche local que muita gente no Brasil conhece como churrasco grego. Os barenitas são conhecidos pela sua hospitalidade e não é por acaso que a F1 tem vindo tanto para cá. Em nenhum lugar a categoria é claramente tão importante para a imagem do país. Até quando você embarca para o Bahrein é um vídeo com as atrações turísticas do país é mostrado, a F1 é a primeira coisa que aparece. O circuito, inclusive, está até em uma das notas do dirham, a moeda local.

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Voltando à Covid, esse momento de relaxamento acontece mesmo com dois pilotos testando positivo nos últimos dias. Daniel Ricciardo revelou que ficou "derrubado" com a doença, tendo começado a se sentir mal na noite anterior ao teste da semana passada. "A gente gosta de pensar que está em forma e é saudável, mas a maneira como o vírus ataca depende de caso para caso." No paddock, ele estava sorridente como sempre, ainda que parecesse estar um pouco mais magro. Não que esse tenha sido o único problema da McLaren, sofrendo em curvas de baixa velocidade e tendo de correr com uma configuração comprometida para não voltar a ter os problemas de freio que marcaram os testes do time também no Bahrein na semana passada.

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Sebastian Vettel foi outro que testou positivo logo antes da corrida. Não existe mais a obrigatoriedade de todos no paddock testarem a cada 96h, protocolo usado ano passado, mas as equipes têm seguido o mesmo padrão para evitar um surto dentro da garagem. O alemão, inclusive, tinha estado com seu "discípulo" Mick Schumacher na manhã em que recebeu o resultado do teste, mas o piloto da Haas não se infectou.


Multa a Hamilton vira oportunidade

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Lewis Hamilton se encontrou com o presidente da FIA, Mohammed ben Sulayem, na manhã de sexta-feira para discutir sua punição por não ter ido à premiação oficial do campeonato do ano passado. Ficou acertado que ele paga 50 mil euros, equivalente a cerca de 275 mil reais, que serão convertidos para um programa de apoio à formação dentro do automobilismo de alguém vindo de minorias. O processo de como essa seleção será feita não foi anunciado.


O inglês voltou a usar um capacete amarelo, dizendo que sentiu que esse era o momento de voltar às suas origens. O casco, inclusive, é desenhado pelo brasileiro Raí Caldato. Brincalhão, Lando Norris agradeceu pela homenagem via Instagram, já que o novo capacete de Hamilton, até pelo tom de amarelo que ele escolheu, ficou bem parecido com o dele. Ao que o heptacampeão de 37 anos respondeu: "Bom, eu já usava amarelo desde antes de você nascer, então, em retrospecto, o seu amarelo é uma homenagem para mim. Respeito", publicou, em meio a alguns emojis dando risada. De fato, Hamilton já usava o amarelo no kart bem antes de Norris nascer, em 1999.


Falando em capacetes, Vettel acabou não correndo com seu casco em solidariedade com a Ucrânia, mas Pierre Gasly apareceu com as cores da bandeira do país e a mensagem "não à guerra". Todos os pilotos fizeram uma demonstração antes da largada ligada à Unicef, depois de muitas discussões a respeito de como a F1 se posicionaria em relação à guerra.


Seguindo em frente após cortar os laços com a Rússia, que perdeu Nikita Mazepin, viu o patrocínio da UralKali ser retirado do carro da Haas, e os contratos para o GP e dos direitos de TV serem rompidos, a F1 deve voltar ao Qatar em setembro. O país tem um acordo com a categoria que começaria a valer a partir do ano que vem, mas aparece na pole position para substituir Sochi já neste ano.


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