Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Público cauteloso

Comerciantes enfatizam crise e temem prejuízos na ExpoLondrina

Samara Rosenberger - Redação Bonde
17 abr 2015 às 19:18
- Samara Rosenberger - Redação Bonde
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A apenas dois dias para o encerramento da 55ª Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina, comerciantes já reclamam do baixo faturamento. Mesmo sem chuva e com grande número de visitantes, as vendas não têm sido motivo de comemoração.

É o caso de Devanir Alves, funcionário de um estande que vende acessórios e brinquedos infantis próximo ao parque de diversões. Segundo ele, o público é tímido quando o assunto é comprar. "Ano passado choveu muito e o movimento foi prejudicado. Neste ano, o tempo ajudou, mas as pessoas não estão gastando", avalia.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Morador de Rolândia, região metropolitana de Londrina, o expositor também marca presença em eventos no Noroeste do Paraná. "Em Umuarama e Cianorte, por exemplo, conseguimos cobrir as despesas e lucrar. O problema de Londrina é o preço do ponto, que é muito caro", lamenta. Alves diz que o dinheiro das vendas não foi suficiente sequer para pagar o aluguel do espaço. "Fizemos empréstimo para estar aqui e não está compensando". O último final de semana é a última aposta para fugir do prejuízo.

Leia mais:

Imagem de destaque
Rodeio

Emerson de Brito vence a etapa do PBR na ExpoLondrina

Imagem de destaque
Pré-balanço

SRP faz avaliação positiva da ExpoLondrina 2015

Imagem de destaque
OnPlaces

Aplicativo lançado na ExpoLondrina tem mais de 11 mil downloads

Imagem de destaque
Montaria em touros

Dener Barbosa fez a maior nota no 1º dia do rodeio


Na praça de alimentação, as opiniões são divergentes. Para o maringaense Marcos Antonio Mingarelli, proprietário de uma barraca de espetinhos, o movimento é semelhante ao ano passado. "Em questão de faturamento, as feiras de Londrina e Barretos são as melhores. Consigo lucrar até 30% a mais que nas demais feiras do País", afirma.


Gisélia Texeira, funcionária de uma creperia de Ponta Grossa, discorda do colega e diz que a patroa já reclamou. "Ela disse que o povo vem na feira, mas não gasta", conta. De acordo com ela, nem o melhor ponto localizado na entrada do Parque conseguiu bater as metas. "Este é o pior ano dos últimos dez", conclui.

Para quem estreou neste ano, a expectativa ficou bem abaixo do esperado. "Para mim é novidade, mas pelo que conversamos com os outros expositores, o movimento está bem fraco", opina Jaqueline Ribeiro, empregada de uma loja de roupas no Pavilhão Internacional. O cenário de recessão econômica é percebido no dia a dia do trabalhador. "Poderia ser melhor, mas o Brasil está em crise", finaliza.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade