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Mito ou verdade: frio desencadeia fome e desejo de alimentos mais calóricos

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
05 jul 2022 às 07:00
- Divulgação
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Com o inverno e a queda das temperaturas, o apetite por alimentos ricos em calorias, carboidratos e gordura aumenta. Seria um efeito psicológico ou necessidade fisiológica? A estação mais fria do ano afeta a atividade metabólica do organismo, pois o corpo precisa produzir mais energia para equilibra o corpo e mantê-lo adequadamente em torno de 36,5ºC. Com o metabolismo acelerado, o corpo envia sinais para o cérebro aumentar a sensação de fome, o que implica em um maior consumo de alimentos. 


“É uma sábia resposta do organismo. Como forma de autopreservação, quando o corpo está em contato com uma temperatura ambiente inferior à homotermia, ou seja, temperatura normal do corpo, ele responde com maior gasto calórico para aquecer e restaurá-lo à temperatura ideal. E daí, vem os sinais de fome e desejo por comidas com maior densidade calórica e ricos em carboidratos”, detalha a nutricionista e consultora da Jasmine Alimentos, Adriana Zanardo. 

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No entanto, cabe a cada um diferenciar a fome fisiológica e metabólica da fome emocional. “Fome é a necessidade fisiológica do organismo de se alimentar nutricionalmente para manter as suas atividades vitais. A fome emocional que sentimos no frio é aquele desejo específico por comidas que aquecem, conhecidas como comfort food. Geralmente, a fome por uma guloseima específica é o desejo psicológico”, pontua. 

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Lembre-se: inverno não é convite ao sedentarismo e à mesa 

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Por mais que o organismo precise de um maior aporte energético para exercer suas funções, é necessário ter cautela para não cair em tentações e ingerir apenas alimentos gordurosos e nocivos à saúde. “Preste atenção ao seu corpo. Ele nos fornece sinais de fome verdadeira ou quando estamos tristes, entediados ou ansiosos, buscando o conforto e a distração do alimento”, diz a nutricionista. Confira algumas dicas da especialista para enfrentar as temperaturas baixas. 


Hidratação

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No inverno, o corpo sofre alterações nos hormônios que reduzem a sensação de sede. “No frio, fazemos menos atividades físicas e não sentimos tanto calor. Somada à mudança hormonal, o copinho de água fica esquecido”, explica. Porém, independentemente da estação, é importante manter-se hidratado para contribuir na absorção de vitaminas hidrossolúveis e proteínas, além de facilitar a digestão. A dica para manter o hábito é deixar sempre uma garrafa por perto e não esperar sentir sede. Vale ainda observar a urina, o odor forte e a cor escura são sinais de desidratação.


Vitamina C

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Para manter a imunidade e uma alimentação de qualidade, é imprescindível consumir frutas fontes de vitamina C e agem em defesa do organismo contra agentes externos e estranhos ao corpo, como vírus e bactérias, o que evita gripes e resfriados. O nutriente é encontrado em frutas como limão, laranja, acerola, goji berry, abacaxi, maracujá, kiwi e goiaba, além de vegetais como brócolis, couve e salsa. É possível a suplementação da vitamina, entretanto, a nutricionista recomenda que a indicação do uso seja feita somente por profissionais de saúde. 


Comida quente e adaptada ao clima

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Uma alternativa para garantir a comfort food e a sensação de bem-estar é substituir os legumes e as folhas da salada fria por alimentos refogados, feitos no vapor ou, ainda, como sopa. Em relação às frutas, uma dica é aquecê-las no forno ou no micro-ondas e polvilharcanela em pó, ótimo termogênio e adoçante, para um docinho mais saudável. 


Termogênicos: aquecer de dentro para fora

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Aliados durante o inverno, os alimentos termogênicos ajudam a elevar a temperatura corporal. Alguns dos ingredientes naturais que aumentam o gasto energético são: chá verde, pimenta, gengibre e canela. 


Petiscos saudáveis para a fome fora de hora

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A indicação para a clássica fome no meio da tarde são as frutas secas e nuts por serem mais práticos para carregar e não perdem nutrientes e vitaminas. Sementes e nuts ajudam a diminuir o consumo de doces e salgadinhos nas  'beliscadas' durante o dia. “Outra ótima dica é incluir  sementes e cereais nas refeições como iogurte, sopas e até na salada de frutas. Chia, linhaça e berries são algumas opções para o cardápio e ajudam a manter a energia e são boas fontes de gordura, aumentando a sensação de saciedade”, comenta a gerente de P&D da Jasmine Alimentos, Melissa Carpi. 


“As oleaginosas como nozes, amêndoas e castanhas também são excelentes fontes de ácidos graxos insaturados, que contribuem para o nosso sistema cardiovascular e aumentam a sensação de energia. Com mais disposição, menos preguiça e vontade de comer bobagem”, afirma.

 

Vontade de doce? É possível


“É comum desejarmos alimentos hiperpalatáveis, ou seja, aquele que possui ingredientes que dão imediata sensação de bem-estar e satisfação. O açúcar é um desses ingredientes”, explica a gerente. Não é preciso abrir mão do doce - só saber escolher com cautela. “A Jasmine tem em seu portfólio diversos cookies e biscoitos saudáveis, integrais e deliciosos, com açúcar mascavo ou zero açúcar, mas que não deixam a desejar no quesito sabor”, acrescenta. 


Cereais do bem


A aveia, por exemplo, além de muito versátil, é rica em triptofano e carboidratos de baixo índice glicêmico que fornecem energia gradualmente e ajudam com a sensação de saciedade. 


Xô, preguiça: mantenha as atividades físicas


Um estudo conduzido por cientistas da Austrália e dos Estados Unidos concluiu que “tremer de frio” pode auxiliar na queima de gordura, assim como na prática de exercícios moderados. “Não precisa sofrer! Basta vencer a preguiça e manter as atividades físicas”, alerta a nutricionista. No frio, o corpo tende a queimar mais calorias, já que precisa se manter aquecido. E o exercício físico em dias gelados apresenta menos riscos à saúde, pois diminue o risco de desidratação e contribue para o funcionamento cardiovascular. 

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