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Leite, ovos, trigo...

Saiba diferenciar alergia e intolerância alimentar

Redação Bonde
31 dez 1969 às 21:33
A intolerância à lactose é comum em crianças, ocorrendo em cerca de 25% dos brasileiros - Reprodução
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Embora muitas vezes sejam usados como sinônimos, é importante estabelecer a diferença entre a alergia e a intolerância alimentar, pois suas conseqüências podem ir de um mal-estar ao risco de vida.

Freqüentemente, a intolerância e a alergia alimentar são confundidas, pois têm manifestações semelhantes. De acordo com orientação da nutricionista Denise Marco, do GANEP - Grupo de Nutrição Humana, em ambas é necessário um diagnóstico preciso e o acompanhamento de um especialista.

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Alergia

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A alergia alimentar é uma reação anormal ao componente protéico do alimento, que envolve mecanismos imunológicos. Resulta em uma extensa variedade de manifestações clínicas: manchas na pele, coceira, problemas gastrintestinais e respiratórios.

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Os alimentos que causam alergia com mais freqüência são leite, ovo, trigo, frutos do mar e alguns vegetais, como o amendoim. Os primeiros sinais normalmente surgem na pele, acompanhados de diarréia, constipação, náuseas e vômitos, asma, rinite e chiado no peito.


Das causas mais comuns de alergia, principalmente em crianças, está o leite. A cada 100 crianças, três são alérgicas ao leite de vaca. Em 95% dos casos os sintomas desaparecem após os quatro anos de idade.

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"Nesses casos, o tratamento nutricional consiste na exclusão de leites e derivados da dieta, pois quantidades mínimas de sua proteína podem desencadear manifestações clínicas. Uma alternativa, sob orientação de nutricionista ou pediatra, é introduzir fórmulas compostas de peptídeos ou aminoácidos livres, que são menos alergênicos".


Alergias a nozes, marisco, amendoim e clara de ovo vêm em segundo lugar após o leite. As reações a esses alimentos são menos prováveis de desaparecer com o passar do tempo, prolongando-se pelo resto da vida.

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Intolerância


A intolerância alimentar é uma reação adversa que envolve a digestão ou o metabolismo, mas não o sistema imunológico. Entre os tipos mais comuns é a intolerância à lactose (açúcar do leite), que resulta da deficiência ou ausência da enzima intestinal chamada lactase, que possibilita decompor o açúcar do leite em carboidratos mais simples para a sua melhor absorção. Este problema ocorre em cerca de 25% dos brasileiros.

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Os sintomas mais comuns são náusea, dores abdominais, diarréia ácida e abundante, gases e desconforto. A severidade dos sintomas depende da quantidade ingerida e da quantidade de lactose que cada pessoa pode tolerar.


Pode surgir em qualquer idade, mas principalmente nos primeiros anos de vida. Em geral, crianças com o problema não toleram nenhuma quantidade do alimento. Também surge com o avançar da idade, quando existe a tendência natural à diminuição da produção da lactase.

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A lactose não está presente em derivados de leite, como iogurte ou queijo, pois é decomposta durante o processamento. "O tratamento nutricional ideal consiste em adequar as quantidades de derivados do leite na dieta para suprir as necessidades das crianças ou dos adultos", indica Denise.


O que fazer

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Denise Marco dá algumas dicas de como lidar com as alergias e intolerâncias:


- Saber ler um rótulo de alimento ajuda a evitar problemas causados por leite de vaca em alimentos. Alguns termos que significam que o produto contém proteína de leite de vaca são: caseína, caseinato, coalhada, creme, lactoalbumina e nata.


- Intolerantes à lactose podem tomar leite e laticínios sem lactose.


- Amamente seu bebê exclusivamente até os seis meses de vida. Caso o desmame seja necessário, faça-o sempre com orientação de pediatra ou nutricionista.


- Evite comprar carne em estabelecimentos que cortam carnes e queijos no mesmo aparelho fatiador.

A intolerância à lactose é comum em crianças, ocorrendo em cerca de 25% dos brasileiros


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