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As dores do crescimento organizacional

Flávio Moura
31 mar 2016 às 14:57
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Enquanto algumas empresas brasileiras amargam grandes prejuízos e reduzem suas operações, outras nadam contra a maré e têm conseguido registrar crescimento, mesmo diante de um cenário tão negativo.

Neste momento, olhar para tais empresas e assisti-las prosperar é muito empolgante. E logo imaginamos que esses empresários já superaram seus maiores problemas, certo?

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Errado. Algumas companhias que realmente se prepararam para crescer num contexto turbulento podem estar obtendo ótimos resultados, mas existem inúmeras outras organizações que em virtude do avanço desordenado, viram seus problemas duplicarem e acabaram perdendo as rédeas do negócio. Ou seja, o crescimento é um dos principais objetivos da maioria das empresas, mas pode se revelar um verdadeiro tiro no pé se não for bem conduzido.

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Isso explica o fato de encontrarmos tantas empresas que aumentaram as vendas, mas pioraram o nível de serviço ao cliente, ou ainda, cresceram em faturamento e assim mesmo perceberam sua lucratividade diminuir.

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Para se certificar que você não está caindo nessa armadilha, é importante analisar se todos os processos estão sob controle. Também verifique se não existem dúvidas sobre o que deve ser feito e quem é o responsável por executar cada tarefa, pois é justamente aí que começam a surgir os primeiros impactos do crescimento.


Confira ainda se seus colaboradores não se sentem perdidos e abandonados, pois pode ser que os líderes não estejam conseguindo acompanhá-los de perto da mesma forma que antes, diante de tanto trabalho para ser despachado.

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Nesta fase, não é incomum olhar para a equipe e encontrar colaboradores sobrecarregados e desmotivados. Eles podem estar achando que não trabalham na mesma empresa, ou pior, que estão sendo penalizados pelo crescimento.


Chamamos todos esses sintomas de "dores do crescimento". O ônus decorrente de um progresso maior ou mais rápido do que o esperado, combinado com o sentimento de perda de controle por parte de quem trabalha na organização ou a dirige.

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Se você diagnosticou alguns desses sintomas na sua empresa, agora faz parte da estatística daqueles que não se prepararam tão bem para competir num patamar superior. Mas é possível, ao menos, minimizar os desconfortos existentes ou tirar algumas lições que facilitem o dia a dia de vocês nas próximas ondas de crescimento que possivelmente enfrentarão mais adiante.


A questão não é crescer ou permanecer estagnado, mas sim como progredir. Primeiramente, conte com um bom planejamento, que contemple todos os passos a serem dados e seus riscos. Além disso, faça as readequações necessárias nos processos e infraestrutura, capacite as pessoas para os novos desafios, alinhe os objetivos com todas as áreas, e principalmente, garanta que o fluxo de informações seja o melhor possível, pois muito pode ser perdido quando o volume de trabalho aumenta.


Quando avaliamos a possibilidade de crescimento de uma empresa, não podemos pensar apenas no aumento da receita ou da lucratividade. Também devemos levar em conta tudo aquilo que precisa ser feito agora para garantir uma empresa ainda mais sólida amanhã e não um navio transatlântico sem rumo.

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