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O talento não substitui a gestão

Flávio Moura
20 mai 2015 às 10:59
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As constantes mudanças no mundo dos negócios têm imposto uma nova dinâmica às organizações, exigindo cada vez mais planejamento e ações que levem à melhoria dos resultados. A situação se agrava quando a empresa cresce sem a devida preparação, pois esbarra em questões como estrutura, gerenciamento e principalmente na falta de visão.

A miopia organizacional impede empresários e gestores de identificar novas tendências de mercado e de planejar as ações futuras. Outro sintoma desse distúrbio é a perda de foco. O que contribuiu para que a empresa atingisse o crescimento passa a ser negligenciado. Esta postura se deve à certeza de saber fazer bem feito e de apostar apenas no talento.

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Por mais talentosos e visionários que sejam, nem sempre os empresários conseguem resolver tudo sozinhos, principalmente quando o negócio cresce e as habilidades exigidas na gestão passam a ser mais complexas. É preciso ter sensibilidade e flexibilidade para identificar o momento em que a administração deve ser compartilhada, seja com outro profissional, com um conselho ou com uma diretoria.

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A dificuldade em lidar com o crescimento é um fenômeno que atinge empresas de vários tamanhos e segmentos. Um exemplo muito ilustrativo é o canal de humor Porta dos Fundos. Criado em 2012, o canal se tornou um fenômeno da Web, registrando 1,2 bilhão de visualizações em alguns vídeos e mais de 6 milhões de fãs no Facebook.

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O sucesso chamou a atenção de marcas como Fiat, Spoleto e do grupo Petrópolis. Empresas com altos orçamentos para investir em publicidade passaram a anunciar no canal. Antes de profissionalizar a gestão e sem desenvolver uma estratégia de relacionamento com anunciantes, a empresa já tinha uma expectativa de faturamento de aproximadamente 30 milhões de reais.


Só em 2014, a equipe decidiu dar um passo importante, contratando uma presidente para se dedicar à gestão. Agora há uma equipe que faz o relacionamento com as agências, a administração dos contratos e a prospecção de novas oportunidades.

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Em empresas com capital aberto esse processo é encarado de forma natural, mas se a sua empresa é mais tradicionalista, ou mesmo familiar e optou por uma mudança cultural, escolha alguém que mesmo com estilo diferente – afinal, o objetivo é mudar – esteja alinhado com os valores da organização. Assim este processo será menos doloroso.


É importante destacar que esta transição para um modelo profissionalizado não se restringe à troca de comando, mas se trata da busca de um equilíbrio entre a satisfação em fazer o que se gosta e a obtenção de excelentes resultados com uma expansão sustentável. Essa transição deve ser harmônica, passando pelos interesses internos e do mercado.

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Cabe reforçar que os atores do Porta dos Fundos continuam fazendo o que sabem fazer muito bem, mas deixaram a gestão do negócio nas mãos de quem está capacitado para tal, de forma que o crescimento deixou de ser uma preocupação e sim a consequência de todo o trabalho realizado.


Em muitos casos não é só uma questão de escolher trazer alguém de fora ou não, mas sim de decidir quando e quem deve ser trazido.

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