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Feliz Dia do Trabalhador

30 abr 2012 às 15:24
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Declarado feriado nacional somente a partir de 1925, mas comemorado no Brasil desde o final do século XIX, o primeiro dia do mês de maio é uma data na qual grande parte do mundo festeja o Dia do Trabalhador e aproveita para realizar manifestações reivindicatórias.

Mas, onde e quando tudo começou? Nesta mesma data do ano de 1886 milhares de pessoas saíram às ruas de Chicago (EUA) para protestar contra as péssimas condições de trabalho nas fábricas e exigir a diminuição na jornada de trabalho que chegava a treze horas diárias. Simultaneamente a este movimento popular, uma greve geral parou o país provocando confrontos entre trabalhadores e policiais que resultaram em várias mortes e amplificaram ainda mais as reivindicações da classe operária que seriam atendidas poucos anos depois.

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Será que ainda há o que comemorar mais de um século depois? A resposta é sim, principalmente no Brasil. Mesmo com uma taxa de desemprego crescente nos últimos meses, apenas 6,2% dos trabalhadores encontram-se desempregados atualmente e o salário médio do brasileiro já chega a R$ 1.728,40, o maior da série histórica desde que o IBGE começou a fazer a medição em 2002.

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Para efeito de comparação, vejamos o caso da Espanha. Por lá o índice de desemprego já atinge alarmantes 24% e nada menos que 52% dos jovens com idade entre 16 e 24 anos estão sem emprego. Uma situação caótica ao lembrarmos que se trata de um país que até alguns anos atrás possuía uma das mais pujantes economias europeias.

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Situações como essa ajudam a explicar porque cada vez mais trabalhadores estrangeiros escolhem o Brasil para estabelecer moradia e fazer carreira. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, só em 2011 o número de vistos concedidos para trabalho no país aumentou 26% em relação ao ano anterior e essa situação não deve mudar tão cedo já que a escassez de profissionais com alta qualificação, sobretudo na indústria de petróleo e gás, terá de ser preenchida por gente que vem de fora.


E o caminho inverso, como sabemos, também tem ocorrido. Brasileiros residentes nos EUA, Japão e Europa estão retornando com a esperança de encontrarem por aqui as oportunidades que já minguaram nesses países. Alguém em são consciência imaginaria alguns anos atrás que este movimento ocorresse num futuro próximo? Certamente não.

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Outro fenômeno interessante é que muitos executivos expatriados (profissionais de outros países que atuam em multinacionais e vêm trabalhar por aqui durante determinado tempo num projeto, por exemplo), estão preferindo pedir demissão das companhias em que atuam quando são convidados a regressarem a seus países de origem a terem de ir embora. Por quê? Para permanecerem no Brasil e aproveitarem as excelentes perspectivas de carreira existentes.


Pesquisas amplamente veiculadas pela imprensa nas últimas semanas destacam que 40% dos desligamentos no sul do país já ocorrem por iniciativa do trabalhador, isto é, são as pessoas que estão pedindo demissão das empresas – e não o contrário. Isto mostra que o radar de muita gente está ligado e tomar a iniciativa de mudar de emprego não é mais uma atitude vista como heresia.


Porém, essa maior autonomia do trabalhador tem provocado calafrio nas companhias, que já não sabem mais o que fazer para reterem os seus melhores talentos. No tocante aos cargos de menor expressão, as exigências na hora de contratar agora são mínimas, pois os gestores sabem que é melhor investir pesado em treinamento do que ficar sem ninguém numa posição-chave da operação.


Se você é um trabalhador que detém sólida formação, dedica-se ao trabalho e consegue se relacionar bem com as pessoas, tenha a certeza de que só ficará desempregado se quiser. Com a manutenção do crescimento econômico, os próximos anos tendem a ser o eldorado que muita gente sonhou um dia viver.


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