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O Sucessor de Jack Welch

Wellington Moreira
03 nov 2011 às 15:28
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Quando o assunto é formação de executivos nenhuma companhia mundial consegue igualar aquilo que a GE vem fazendo já há algumas décadas. Só em 2010, por exemplo, a empresa investiu mais de US$ 1,2 bilhão nos programas de capacitação gerencial realizados em Crotonville, seu conhecido centro de treinamento fundado há mais de 50 anos nos EUA.

É claro que os números precisam ser astronômicos, afinal de contas estamos falando da terceira maior empresa do mundo, que atua em mais de cem países, emprega aproximadamente 300 mil colaboradores e está presente em diferentes ramos, desde a fabricação de turbinas de avião até atividades de entretenimento.

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No entanto, creio que o processo de seleção que a empresa conduziu algum tempo atrás para definir o sucessor de Jack Welch, seu CEO e reconhecido por muitos como o maior executivo do século XXI, talvez seja o exemplo ideal para explicar como funciona sua cultura corporativa baseada na meritocracia.

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Welch ingressou na GE em 1960 e galgou inúmeras posições de liderança até tornar-se chairman em 1981. Neste cargo permaneceu durante exatos vinte anos – quando se aposentou – e tornou-se um mito por conseguir desenvolver ações que ajudaram a multiplicar por 30 o valor de mercado da companhia.

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O processo de escolha do seu sucessor levou ao todo seis anos e cinco meses e quando restaram apenas três candidatos dos quarenta que foram pré-selecionados, o próprio Welch iniciou a última etapa dando um grande susto nos profissionais que estavam diante de si: "A partir de hoje os senhores estão formalmente demitidos dos seus cargos e terão seis meses para capacitarem alguém que ocupará a posição de vocês. Aquele que melhor cumprir esta missão será o próximo presidente da companhia!".


Sim, após inúmeras provas de competência, o fator que definiu a escolha de Jeffrey Immelt foi a capacidade deste homem em preparar rapidamente alguém que poderia substituí-lo à altura. O recado estava dado: "Se quiserem ser promovidos, ajudem a promover alguém!"

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Durante palestra realizada em São Paulo alguns anos atrás, Welch foi questionado acerca dos motivos que fundamentaram sua decisão para demitir os outros dois candidatos também competentíssimos! Sua resposta foi a seguinte: "O processo de sucessão foi muito desgastante para todos nós e os outros dois candidatos foram tão importantes para a companhia durante suas carreiras que eu não poderia deixá-los ali sendo percebidos como perdedores, quando realmente não o eram".


Além disto, vale lembrar que o mercado estava ansioso para saber qual a decisão da GE a fim de contratar os preteridos, pois todos os três já gozavam de grande reputação no mundo todo após tamanha exposição midiática. Um exemplo claro disto é que pouco tempo depois de saírem de lá, James McNerney e Robert Nardelli se tornaram, respectivamente, presidentes da Boeing e Chrysler.


Quanto a Immelt, alguns afirmam que ele tem tudo para superar os feitos de seu antecessor nos próximos dez anos que ainda lhe restam à frente da companhia e certamente uma grande missão: escolher alguém à altura para substituí-lo.



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