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O Talento nas organizações

Wellington Moreira
22 out 2012 às 09:50
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Um dos assuntos que dominam a ordem do dia no mundo corporativo atual é a discussão acerca daquilo que as empresas precisam fazer para identificar os profissionais talentosos que atuam em seus quadros e, especialmente, como retê-los frente ao assédio dos concorrentes.

No entanto, considero que algumas questões-chave ainda têm sido pouco exploradas. Em primeiro lugar, quem pode ser considerado um profissional talentoso? Se fizéssemos uma pesquisa com as pessoas do nosso convívio questionando-as se são muito hábeis em seu trabalho é bem provável que ouviríamos grande parte delas respondendo afirmativamente.

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E para o mercado, quem é talentoso? Quando utilizamos esta expressão, estamos nos referindo àqueles que apresentam um desempenho acima da média em seus respectivos cargos e têm tudo para assegurar resultados consistentes às companhias que contam com seus serviços.

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Pessoas brilhantes que se dedicam profundamente ao trabalho que realizam e cujas contribuições práticas as elevam a um quadro superior. Ou seja, gente que tem capacidade para impactar o desempenho de uma empresa hoje e amanhã, que lidera projetos de alta alavancagem e é responsável por solucionar os problemas que ainda não existem, mas certamente aparecerão pelo caminho.

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Contudo, não pense que os talentosos sejam excepcionais em tudo e é aí que reside um ponto de atenção. Estas pessoas possuem áreas de competência nas quais seu desempenho é extraordinário e por isto mesmo precisam ser colocadas no lugar certo a fim de que sua energia e tempo sejam dirigidos para a alta performance. Ou você terá alguém com grande potencial entregando resultados medíocres.


A estratégia corporativa também pode ser um grande empecilho para a atuação de pessoas talentosas. Muitas empresas têm seu modelo de negócios dependente de processos padronizados que exigem o cumprimento de rotinas e mais rotinas e não oportunizam momentos nos quais este tipo de profissional possa demonstrar todo o seu valor. Quando os riscos de falhas são mínimos e há pouco espaço para o uso da criatividade, é difícil imaginar que você conseguirá fabricar talentos.

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Além disto, o talento é mais facilmente identificado nas companhias que estão em franco crescimento. Aquelas que se encontram estagnadas ou que avançam a passos lentos não fornecem condições de desenvolvimento nem exigem padrões superiores de desempenho para seus colaboradores com elevado potencial. Resultado: além de nivelarem todos os membros do time para baixo, não conseguem atrair os melhores.


Realidade bem diferente das empresas ou mercados nos quais o crescimento rápido faz parte de seu DNA, como é o caso do Google, Facebook e inúmeras outras empresas que competem no concorrido mercado de alta tecnologia. Ou então das empresas de serviços que passam por rupturas constantes.

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Portanto, nem todas as empresas precisam contar com gente talentosa. Para quem atua em mercados maduros ou não está diante de uma realidade na qual é imprescindível reinventar-se continuamente, a gestão de talentos tende a ser uma preocupação secundária. Basta-lhes manter pessoas capazes e comprometidas nas áreas-chave e uma estratégia bem orientada para que os resultados apareçam.


Aliás, não podemos esquecer que pesquisas apontam que grande parte dos talentosos brilha quando sua competência encontra o contexto adequado, isto é, suas conquistas são decorrentes de uma cultura organizacional apaixonante, que confere autonomia, estimula a criatividade das pessoas e ainda patrocina um bom clima de trabalho.


Sem as condições internas favoráveis a uma performance superior o talento de hoje pode ser facilmente visto amanhã como o "tá lento". Se você é o trabalhador em questão, cuidado ao mudar de emprego sem pesar os prós e contras. Se você é o empregador, atenção para não adquirir gato por lebre.


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(43) 3029-5000 - Londrina/PR
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