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IAT orienta o que fazer se encontrar gambás, que estão em época reprodutiva

Redação Bonde com AEN-PR
04 out 2021 às 12:03
- Instituto Água e Terra
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O advento da primavera coincide com a época reprodutiva dos gambás e esses animais podem se proliferar mais rapidamente. Somente no litoral do Paraná, cerca de 95 animais, sendo 90 deles filhotes, foram resgatados pelos técnicos do IAT (Instituto Água e Terra) em setembro. 


Recomenda-se, aos moradores que avistarem um gambá em sua residência, acionar o IAT mais próximo para devidas orientações. 


De acordo com a chefe da Divisão de Fauna do IAT, a bióloga Paula Vidolin, os animais filhotes são encontrados sozinhos porque, na maioria das vezes, perderam as mães por diversos motivos.

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“As fêmeas saem em busca de alimentação carregando os filhotes em sua bolsa – o marsúpio. Por isso, acabam se tornando mais lentas e podem ser vítimas de atropelamentos, maus-tratos por desconhecimento da população que os encontra nas suas residências, ou até mesmo ataques de cães”, explica.

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Importância ao ecossistema

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O IAT alerta, ainda, para a importância dos gambás para manter o equilíbrio do ecossistema. Eles auxiliam na dispersão de sementes, ao se alimentarem de frutos, o que contribui para que novas árvores cresçam.


“Os gambás também se alimentam de animais peçonhentos como cobras, escorpiões e carrapatos, que podem transmitir zoonoses aos seres humanos, como a febre maculosa, por exemplo”, afirma a bióloga do Escritório Regional IAT no Litoral, Fernanda Felisbino.

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Ainda de acordo com ela, os gambás procuram locais fechados e protegidos, como forros e telhados de residências. A indicação é vedar esses locais para evitar que os animais entrem.


Retorno ao habitat

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 O Instituto Água e Terra analisa o retorno desses animais ao habitat natural. Para que eles consigam sobreviver na natureza, é preciso que tenham mais de 18 centímetros de comprimento, com idade estimada de 13 a 14 semanas de vida, além de pesar mais de 400 gramas.


“Em muitos casos, é necessário que os animais passem por um período de reabilitação para que consigam buscar o seu alimento, fugir de predadores e encontrar tocas. Sempre que possível, os indivíduos são devolvidos ao seu habitat natural”, destaca a bióloga Paula Vidolin.



 



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