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Como identificar os efeitos da pandemia e gastar a energia do pet

Folhapress
15 mar 2021 às 15:05
- Pixabay
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Um ano após os primeiros casos de coronavírus no Brasil, a mudança de rotina ainda afeta humanos e também os animais de estimação.


Agora, quando o país vive o pior momento da pandemia e muitas cidades adotam medidas mais restritivas, a orientação é sair de casa apenas se for realmente necessário.

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Para os animais, a redução de passeios e das atividades físicas podem resultar em estresse. O home office e a presença mais constante da família dentro de casa também acarretam efeitos negativos na saúde física e mental do pet.

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A mudança na rotina começou no ano passado, com a chegada da Covid e a imposição de distanciamento social. Os passeios se tornaram mais curtos, e, com o trabalho remoto, o pet passou a ter o tutor sempre por perto -cães adoraram essa companhia, mas gatos talvez nem tanto, incomodados com a movimentação na casa.

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Mas as medidas foram afrouxadas com o tempo, e o tutor voltou a sair mais. Agora, o crescente número de casos e mortes impõe a necessidade de maior isolamento. Porém, a esperança da vacinação e da retomada deixam o alerta: daqui a algum tempo, animais voltarão a ficar mais sozinhos em casa e podem desenvolver ansiedade de separação.


Frederico Fontanelli Vaz, coordenador do curso de medicina veterinária das Faculdades Anhanguera de São Bernardo do Campo e Pirituba (SP), afirma que o pet pode apresentar latidos constantes, arranhar e morder móveis e objetivos, urinar e defecar fora do lugar de costume.

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"Esses comportamentos alterados podem ser inconvenientes tanto para os tutores como para os vizinhos, mas o animal é o mais afetado diretamente, podendo em alguns casos desenvolver automutilação, por exemplo, mordendo a própria pata ou o rabo. Além disso, podem acontecer também situações em que há a falta de apetite, perda ou ganho de peso excessivo, alterações dermatológicas e supressão da imunidade, que pode abrir portas para infecções e surgimento de doenças, tudo isso reflexo do estresse da separação", diz.


Por ora, com as medidas adotadas para conter o vírus e os apelos para que a população fique em casa, tutor deve continuar atento a passeios reduzidos -longe de aglomerações- e higienização das patinhas do cachorro.

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No entanto, cães e gatos precisam se manter ativos física e psicologicamente para serem saudáveis.


O especialista em comportamento canino Ricardo Tamborini, afirmou que o confinamento leva a tédio e estresse. A destruição de objetos em casa é uma das possíveis consequências. Além disso, cachorro lambendo demais a pata é sinal de ansiedade.

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Brincadeiras em casa podem ajudar o peludo a superar essa situação.


São várias as formas de entreter o animal: jogar bolinha, esconder o brinquedo, treinos de sentar, deitar e rolar e até investir em enriquecimento ambiental, com brincadeiras e brinquedos inteligentes, que incentivem o pet a descobrir como obter a comida.

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Vaz também aposta nesse tipo de atividade para quando a situação melhorar e os tutores puderem sair de casa com mais frequência.


"Se os animais vão passar muito tempo sozinhos, é interessante investir em enriquecimento ambiental. Objetos e estruturas que promovam desafios e atividades alimentares, sensoriais, físicas e mentais são uma opção".

Estimular a independência e reforçar positivamente bons comportamentos enquanto estiver junto ao pet são outras dicas importantes. "Acostumar os cães, principalmente, a ficarem sozinhos, com saídas rápidas e graduais enquanto se divertem com os elementos de enriquecimento ambiental aplicados pelo tutor gera bons resultados", afirma o veterinário.


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