Adotar um animal de estimação é uma atitude nobre e o sonho de muita gente que quer um companheiro em casa. Porém, infelizmente ainda existe uma alta taxa de abandono dos animais que são adotados o que, além de mau trato contra o animal, também configura crime. Por isso, quem pretende adotar precisa estar ciente de que esse é um compromisso para muitos anos - em geral, os cães têm uma expectativa média de vida de 12 anos.
O novo dono precisa considerar que os cães podem demorar de um a seis meses para se adaptarem à nova casa, podendo ser tímidos e introvertidos no início, em certos casos devido ao passado de abandono e violência que sofreram antes da adoção. Eles podem ainda latir em excesso, chorar, fazer as suas necessidades fora do espaço planejado, subir para a cama dos donos ou estragar móveis e objetos, principalmente os machos.
Assim, a PROTESTE, associação de consumidores, oferece dicas essenciais para quem quer adotar um cãozinho. O adestramento pode ocorrer em qualquer idade:
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Adestrar o filhote pode ser positivo para estabelecer limites desde cedo, mas também o comportamento do cão adulto depende do tipo de condicionamento que recebeu. No entanto, vale ressaltar que corrigir não é bater, brigar, mas educá-lo. Se a disciplina precisa ser mais forte em algum momento, o ideal é consultar um especialista. Todo cão é reabilitável, mas essa tarefa pode ser mais complexa do que se imagina.
Que cão escolher?
Segundo a PROTESTE, o adotante deve optar pelo que se adaptar melhor ao seu temperamento e estilo de vida:
Jovem: para estudantes ou recém-formados no início da carreira, são preferíveis cães capazes de passar mais tempo sozinhos em casa e de praticar atividades desportivas ao fim do dia ou ao fim de semana.
Família com criança: filhos pequenos precisam de cães dóceis, de média estatura, sociáveis e pacientes. É preciso ter cuidado, porque os cães pequenos podem mais facilmente machucar o bebê durante uma brincadeira.
Idoso: para quem está na melhor idade, o melhor é optar por um cão dócil, fácil de lidar, de pequeno porte, que não o puxe facilmente e goste de pequenos passeios. Ele deve ter uma energia média, mas não tão baixa, para que possa acompanhar o ritmo de vida do dono.