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Sem cura, diabetes em cães e gatos tem tratamento

11 mar 2020 às 09:09

Cães e gatos também são suscetíveis ao diabetes, doença sem cura, mas que tem tratamento.

Sede excessiva, aumento da produção de urina, aumento de apetite e perda de peso são sintomas.


É mais comum em cães adultos e idosos, e as causas variam. Entre os principais fatores de risco estão obesidade, doenças hormonais e uso excessivo de corticosteroide, mas há também o fator genético.


O diabetes mellitus nos animais funciona de forma semelhante ao dos humanos: o organismo para ou produz pouca quantidade a insulina e, sem o hormônio, a glicose não entra nas células e se acumula no sangue.


Por isso, assim como acontece com os humanos, o pet precisa tomar insulina - cabe ao veterinário decidir quando e quanto o animal precisará.


"A insulinoterapia, aplicação de insulina, juntamente a um manejo adequado, com engajamento do tutor ao tratamento permite ao animal ter uma boa qualidade de vida" afirma Silvana Badra, médica veterinária e gerente de produtos pet da MSD Saúde Animal.


No Brasil, mais de 13 milhões de pessoas convivem com a doença. E a preocupação se estende aos pets. Para conscientizar pessoas sobre prevenção e cuidados, o Dia Mundial do Combate ao Diabetes é lembrado anualmente no dia 14 de novembro.


Diagnóstico e tratamento


O diagnóstico precoce ajuda a oferecer boas condições de saúde ao animal. Para isso, o tutor deve ficar atento aos sintomas e procurar o médico se desconfiar que algo está errado.


Confirmada a doença, o pet deverá ser acompanhado pelo resto da vida. Dieta, exercícios e aplicação de insulina compõem o tratamento.


Pode parecer assustador em um primeiro momento, mas a aplicação é simples pode ser feita pelo tutor, em casa -é importante pedir orientações ao veterinário.


Complicações


Algumas raças, como poodle, beagle e schnauzer têm predisposição à doença, segundo o veterinário Antonio Marquesim, da Norte Dog. Isso não impede, no entanto, que vira-latas sejam afetados.


Um animal com a diabetes controlada pode viver bastante, apesar do risco de complicações. Entre elas estão catarata, cegueira, pancreatite, infecções e problemas renais.


A hipoglicemia é outro problema que merece atenção e intervenção rápida. Geralmente ocorre por aplicação errada de insulina ou alimentação insuficiente. A diminuição da glicemia no organismo pode provocar andar cambaleante, convulsão e até coma.

Segundo o hospital veterinário Pet Care, fêmeas devem ser castradas, já que os hormônios ovarianos podem interferir no controle da glicemia pela insulina.


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