Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Risco de acidentes

Saúde alerta sobre cuidados com águas-vivas e caravelas

AEN-PR
23 dez 2019 às 11:40
- AEN-PR
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A chegada de temperaturas mais elevadas e a proximidade do verão atraem cada vez mais pessoas para o Litoral paranaense. A Secretaria de Estado da Saúde alerta a população para cuidados em casos de acidentes com águas-vivas e caravelas nesta época.

Não se deve tocar em águas-vivas e caravelas, mesmo que pareçam mortas na areia. Se a pessoa for queimada, deve lavar o local apenas com a água do mar e não esfregar a região atingida. Em seguida, procurar um posto de salva-vidas para colocar vinagre e neutralizar a ação da toxina. Não pode passar água doce e nenhuma outra substância, como bebida alcoólica ou urina.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Águas-vivas e caravelas não atacam as pessoas, os acidentes acontecem quando por algum motivo, encostam-se nos banhistas e, neste momento, liberam substâncias na pele que causam o envenenamento, popularmente conhecido como queimadura.

Leia mais:

Imagem de destaque
Morto em voo

Tutor do cachorro Joca diz que caixa de transporte tinha identificação incorreta

Imagem de destaque
Poxa, Chico!

Macaco entra em mercado, bebe cerveja, abre alimentos e é apreendido em SC

Imagem de destaque
Tragédia

Estresse e temperatura do porão de avião podem ter causado a morte do cão Joca

Imagem de destaque
Durante exercício

Cavalos fogem do Palácio de Buckingham, machucam pessoas e danificam carros


Na temporada de 2016/2017 o Paraná registrou mais de 27 mil casos de acidentes com esses animais marinhos. No ano seguinte, entre 21 de dezembro a 18 de fevereiro, o número reduziu significativamente para 1.188 casos. Na última temporada, 2018/2019, foram 1.469. Os dados são do Corpo de Bombeiros.

Publicidade


Em trânsito - Emanuel Marques da Silva, chefe da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações da Secretaria da Saúde, explica o possível motivo para o aumento destes casos nesta época. "Durante este período, elas se aproximam mais da costa do Litoral, pois estão em trânsito sendo levadas por correntes marítimas. As caravelas e as medusas ou águas-vivas são seres que estão no mar, e este é seu ambiente natural. Somos nós humanos que neste período de verão fazemos uso das praias, invadindo então o espaço delas, onde o acidente provocado pelo contato homem/animal acaba acontecendo” disse.


A grande maioria dos acidentes com águas-vivas ocasiona quadros leves, quando a vítima relata apenas dor em queimação no local de contato com o animal. Neste tipo de caso clássico, a assistência é feita na beira da praia, pela equipe de guarda-vidas do Corpo de Bombeiros.

Publicidade


"Recomendamos que antes de entrar na água, o veranista pergunte ao guarda-vidas como está a situação do mar e qual o melhor lugar para se banhar. O atendimento feito pelos bombeiros na praia consiste na aplicação de vinagre na região da pele que teve contato com a água-viva para aliviar a dor e parar a ação da toxina do animal”, informou Tatiane Brites Dombroski, enfermeira da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações.


Características - O tipo mais comum de água-viva encontrado no Paraná mede cerca de treze centímetros com os tentáculos, tem consistência gelatinosa e a aparência de um guarda-chuva. Provoca queimadura leve, não considerada grave.


A caravela por sua vez, chama a atenção pela cor roxa e azul e é semelhante a uma bexiga boiando no mar. Pode chegar a dois metros de comprimento com os tentáculos. Os tentáculos grudam na pele e liberam substâncias que causam o envenenamento, que pode ter uma manifestação sistêmica, ou seja, capaz de afetar todo o organismo. Neste caso, é necessário buscar atendimento médico hospitalar.


AEN-PR
AEN-PR

Dúvidas - Em caso de dúvidas sobre acidentes a população pode entrar em contato com o Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná pelo número: 0800-410148 (CCE/PR).


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade