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Vacinação

Ministro da Saúde cobra critério de estados que usam vacina da Pfizer no lugar da AstraZeneca

Raquel Lopes - Folhapress
14 set 2021 às 10:49
- Isaac Fontana/Frame Photo/Folhapress
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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que é preciso haver critérios para a intercambialidade da segunda dose da vacina contra a Covid-19. Ele criticou que ela ocorra quando há a falta do imunizante por um período curto.

Segundo o ministro, a intercambialidade, que é a aplicação da segunda dose da vacina diferente da primeira, poderia ocorrer na falta da AstraZeneca quando começar a antecipação da segunda dose no país. O ministro anunciou no mês passado que a partir do dia 15 de setembro o intervalo entre as doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca, hoje de 12 semanas, cairá para 8 semanas.


"Se por ventura a AstraZeneca, por contas operacionais, faltar eventualmente, se usa a intercambialidade. Mas o critério não pode ser faltou um dia já troca senão a gente não consegue avançar [no plano de vacinação]."

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A fala foi uma crítica aos estados que decidiram aplicar a segunda dose da vacina diferente da primeira. A Prefeitura de São Paulo começa a vacinar nesta segunda-feira (13) com imunizante da Pfizer as pessoas que não conseguiram tomar a segunda dose da vacina AstraZeneca contra a Covid-19.

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Ao ser questionado sobre qual o recado o ministro daria às pessoas que chegassem nos postos e não encontrassem a segunda dose do mesmo imunizante, ele disse que o recado seria para os gestores.

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"Eu falo para os gestores de Saúde que eles sigam o PNI (Plano Nacional de Imunizações) e nós juntos vamos conseguir fazer uma campanha mais eficiente."


Em nota, o Ministério da Saúde reforçou que as alterações feitas por estados e municípios no plano de vacinação, como descumprir o que foi pactuado em reunião com representantes da União, estados, municípios e DF, acarretam na falta de doses para completar o esquema vacinal da população brasileira.

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Na última semana, o Ministério da Saúde afirmou que não deve vacinas da AstraZeneca para serem aplicadas como segunda dose na campanha de imunização contra a Covid em São Paulo.


Segundo a pasta, se as pessoas não encontram o imunizante nos postos de saúde do estado, é porque o governo de João Doria (PSDB) aplicou na primeira dose injeções que deveriam ter sido reservadas para a segunda.

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A afirmação foi feita após o governo de São Paulo dizer que os municípios paulistas estão impossibilitados de aplicar a segunda dose da AstraZeneca porque o governo federal deixou de enviar o imunizante.


O Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) enviou um ofício ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, nesta segunda-feira (13), pedindo que ele autorize a intercambialidade de vacinas já na segunda dose quando houver indisponibilidade da vacina utilizada na primeira dose.

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No documento, o presidente do Conass, Carlos Lula, argumenta que a solicitação ocorre tendo em vista as recentes dificuldades observadas de disponibilidade da vacina AstraZeneca para a realização da segunda dose.


O presidente do conselho diz ainda que, com o aumento da notificação de casos graves na população com 60 anos ou mais, sejam priorizados de imediato todos os idosos com a terceira dose. Em especial os institucionalizados, bem como as pessoas com comprometimento da resposta imune.


A preferência é que a dose de reforço seja aplicada com o imunizante diferente em relação às duas primeiras doses.

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