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Saúde pública em Curitiba

30% dos atendimentos são problemas respiratórios

Redação Bonde com Prefeitura de Curitiba
21 jul 2009 às 18:05

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Dos 71,7 mil atendimentos feitos por toda a rede municipal de saúde de Curitiba (unidades básicas e de urgências) na semana passada, cerca de 29,5% foram motivados por doenças do aparelho respiratório em geral. Isso equivale a 21,2 mil consultas.

O número representa o momento de procura mais intensa pelo atendimento motivado por essa queixa em 2009, não é o de maior demanda já registrado na cidade, segundo dados do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde. A secretaria faz desde 2003 o acompanhamento semanal desses agravos nos serviços médicos.

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A procura pelas unidades de saúde da Prefeitura no período, a 28ª semana do ano epidemiológico, é normal para a estação, mas perde para o verificado no ano de 2003 - mesmo com a demanda adicional derivada dos casos suspeitos da nova Influenza A.

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Atendimento mais lento

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Naquela época, na semana número 27, a procura chegou a 17,3 mil consultas ou 32,75% do total de atendimentos. Na ocasião, a demanda geral era menor (52,7 mil usuários) mas a rede de atendimento contava com menos unidades de saúde, o que tornou o atendimento mais lento. Desde 2005, quando o prefeito Beto Richa iniciou sua primeira gestão, 56 equipamentos foram abertos e ampliados para o setor.


Segundo o diretor do Centro, Moacir Gerolomo, o dado atual e o apurado em 2003 espelham a sazonalidade das doenças do aparelho respiratório. É o oposto do verificado no verão, quando a temperatura elevada estimula as pessoas a manterem os ambientes adequadamente ventilados. Este ano, no final de janeiro (sexta semana epidemiológica), as unidades de saúde da Prefeitura receberam apenas 6356 pessoas com a queixa, equivalentes a 9,61% da demanda geral.

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Estamos falando agora da estação do ano mais propícia para esse tipo de agravo porque, contrariando as orientações de todo o profissional de saúde, as pessoas tendem a ficar em ambientes fechados, observa Gerolomo. Assim, completa, sem se dar conta, a população facilita a disseminação de agentes infecciosos eliminados na tosse, espirro ou fala e que podem determinar os mais variados tipos de doenças.


Gripes, pneumonia e meningites

É o caso das gripes sazonais, da nova gripe (Influenza A / H1N1), da pneumonia e das meningites. Cada qual é determinada por um tipo diferente de microorganismo, mas as formas de prevenção são as mesmas e não devem ser esquecidas jamais: manter os ambientes ventilados (residências, escolas, escritórios, ônibus), usar lenço (preferencialmente descartável) ao tossir e espirrar e lavar as mãos após fazê-lo.


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