Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Segundo o governo brasileiro

Acidentes de trânsito consomem 3% do PIB mundial

Agência Saúde
18 nov 2015 às 16:07

Compartilhar notícia

- Paulo Monteiro/NossoDia
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

"Os prejuízos em acidentes de trânsito consomem o equivalente a 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, chegando a 5% nos países em desenvolvimento", destacou a presidente Dilma Rousseff ao abrir a 2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito – Tempo de Resultados, que teve início nesta quarta-feira (18) e prossegue até amanhã, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília (DF).

As altas cifras em dinheiro, no entanto, segundo a presidenta, não contabilizam o sofrimento incalculável de milhares de famílias provocado pela perda de entes queridos e por sequelas de acidentes graves. "Investir em trânsito certamente traz benefícios econômicos, mas realmente são secundários em relação à preservação de vidas humanas e qualidade de vida", frisou a presidenta.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A diretora geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, reconheceu o trabalho do Brasil na promoção de um trânsito mais seguro e elogiou o comprometimento intersetorial com a área. "Quando falamos de desenvolvimento sustentável, temos que reconhecer a liderança do Brasil. O país promoveu avanços significativos na segurança no trânsito. Não vi outro país com envolvimento de tantos ministérios. O Brasil está no caminho certo, continuem trabalhando", destacou.

Leia mais:

Imagem de destaque
Ministro da comunicação

Pimenta diz não ver necessidade por ora de afastamento de Lula da Presidência após cirurgia

Imagem de destaque
Balanço semanal

Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná

Imagem de destaque
Emergência

Lula evoluiu bem à cirurgia, está estável e conversa normalmente, dizem médicos

Imagem de destaque
Drenagem de emergência

'Presidente encontra-se bem', diz boletim médico após cirurgia de Lula


Na abertura, Chan também ressaltou que o tema de saúde pública depende de ações multisetoriais, com parcerias com a indústria e apoio da sociedade civil. A diretora do maior órgão de saúde da Organização das Nações Unidas também reforçou a necessidade de aplicar tecnologia para produção de veículos e vias seguras. "Se trabalharmos juntos pela segurança no trânsito poderemos evitar muitos acidentes e salvar vidas", concluiu.

Publicidade


Logo após a abertura, durante coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, enfatizou que, pela primeira vez, em uma década, houve redução de mortes no trânsito no Brasil. "Entre 2012 e 2013, o Brasil reduziu em 6% o número de vítimas nas estradas e rodovias. Ainda é um número pequeno, mas ele só foi possível em função das várias medidas adotadas que contribuíram para esse resultado, como o uso obrigatório do cinto de segurança e o trabalho de conscientização que vem sendo feito com a população". O ministro enfatizou ainda a necessidade de o Governo Federal atuar mais fortemente na redução de acidentes envolvendo motociclistas, responsáveis por maior parte do número de mortes e internações no país.


AÇÕES PREVENTIVAS - Durante a abertura, Dilma apresentou as medidas já adotadas pelo Brasil para enfrentar a epidemia que se instaurou no trânsito, como o endurecimento da Lei Seca – que culminou com a redução em das vítimas fatais –, e a obrigatoriedade do cinto de segurança e das cadeirinhas infantis. No entanto, reforçou a necessidade de um trabalho de conscientização, mobilização e educação para que todos se sintam responsáveis por um trânsito mais seguro. "A batalha contra a violência do trânsito é mais que uma questão de novas leis. É necessária uma nova cultura", frisou a presidenta.


A resposta pós-acidente, um dos cinco pilares do Plano Global para a Década de Ação para a Segurança no Trânsito 2011-2020, também foi destaque na fala da presidente. "Os sistemas de saúde devem estar preparados para o atendimento emergencial, assim como, a reabilitação das vítimas. No Brasil, temos o SAMU que atende mais de 150 milhões de cidadãos".

A Rede de Urgência e Emergência do Brasil está estruturada para agilizar o atendimento às vítimas de trânsito e, com isso, evitar óbitos, complicações e sequelas graves. O SAMU atua no atendimento pré-hospitalar e estabilização da vítima até chegar a uma unidade hospitalar. Seu trabalho é essencial visto que a maior parte das vítimas fatais de acidentes – 1,25 milhão por ano em todo o mundo – morre antes de chegar a um hospital.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo