O Brasil e os demais membros fundadores do Mercosul (Argentina, Paraguai e Uruguai) assinaram nesta sexta-feira (16) um acordo para reduzir de forma significativa os gastos com a compra de medicamentos para a saúde publica.
De acordo com o ministro da Saúde do Brasil, Ricardo Barros, ao negociarem como bloco com a indústria farmacêutica os quatro paises podem conseguir descontos maiores, de ate 83%.
O Brasil já participou, em 2015, de uma experiência de negociar com a indústria farmacêutica em forma conjunta, com a compra do medicamento Darunavir, usado no tratamento do HIV.
Leia mais:
Saúde promove campanha de multivacinação neste sábado em Cambé
Com superlotação no PAI, Saúde busca alternativa para ‘desafogar’ atendimentos em Londrina
Veja se seu medicamento terá isenção ou redução de imposto
Protetor solar contra luz azul evita danos de raios solares, mas não da luz de telas
Com esse acordo, do qual participaram Argentina, Chile, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela, o governo brasileiro conseguiu uma redução de US$ 14,2 milhoes na aquisição do remédio.
O novo acordo permitirá a compra conjunta, este ano, de outros medicamentos para tratamento de artrite reumatoide, câncer e Hepatite C.
Segundo Ricardo Barros, alem de reduzir gastos, o Brasil está investindo em pesquisa e na transferência tecnológica para ampliar a produção farmacêutica no país.