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PARALISAÇÃO SIMBÓLICA

Acumulando prejuízo, hospitais filantrópicos pedem mais recursos do SUS

Pedro Marconi - Grupo Folha
20 abr 2022 às 08:15
- Gustavo Carneiro/Grupo Folha
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Hospitais filantrópicos e santas casas do País iniciaram um movimento para cobrar um maior aporte do Ministério da Saúde aos atendimentos prestados via SUS (Sistema Único de Saúde). No Paraná, a campanha é liderada pela Femipa (Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado do Paraná). Segundo a entidade, existem 147 hospitais filantrópicos no Paraná, que são responsáveis por 54% de todos os atendimentos públicos no Estado e mais de 70% das internações de alta complexidade.


A federação informou que a nível de Brasil a dívida dos hospitais passa dos R$ 20 bilhões, problema que tem provocado o sucateamento das estruturas. “A situação do Paraná é idêntica a situação dos hospitais do Brasil todo, que ao longo dos anos têm arcado com diferenças na remuneração. Além disso, o valor da tabela é insuficiente frente aos custos. Está chegando numa situação de insolvência, aumentando o déficit e o endividamento”, alertou o médico Charles London, presidente da Femipa.

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Nesta terça-feira (19), diversos hospitais filantrópicos brasileiros fizeram uma paralisação simbólica, com reagendamento de procedimentos eletivos como forma de protesto. De acordo com London, o montante pago pelo Ministério da Saúde corresponde apenas a 60% dos custos com os atendimentos do SUS. “Temos inúmeros casos de hospitais que tiveram que interromper os atendimentos. Historicamente, de cada R$ 100 gastos no atendimento público, o dinheiro do Ministério cobre R$ 65. Só para fazer frente a essa diferença precisaria de R$ 10 bilhões a mais por ano”, calculou.

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