A Câmara Municipal de Londrina aprovou na tarde desta quinta-feira (5) o projeto de lei 160/2013 que concede adicional por responsabilidade técnica de 70% dos vencimentos aos ocupantes dos cargos de promotor de saúde pública no serviço de farmacêutico e de gestor cultural na função de arquivista, que se encontra com os cargos vagos.
O projeto de autoria do Executivo foi aprovado em regime de urgência e volta para a pauta da próxima sessão para segunda discussão antes de ser encaminhada para sanção. A votação foi acompanhada por um grupo de farmacêuticos.
Segundo a líder do prefeito na Câmara, vereadora Elza Correia (PMDB), o projeto "corrige a distorção" e devolve o direito dos trabalhadores previstos na ART interrompido desde maio deste ano. "Em outro momento, vamos discutir a abertura para mais cargos já que as Unidades Básicas de Saúde possuem poucos profissionais com um trabalho imenso pela frente", acrescentou.
Leia mais:
Famílias que ganham até R$ 1.200 por mês usam 82% dos recursos aplicados no SUS
Novo plano para combater câncer de colo do útero tem foco em rastreio e vacina
Brasil registra mais de 11 mil partos resultantes de violência sexual, diz pesquisa
Sesa reforça gratuidade dos serviços ofertados pelo SUS
A vereadora Lenir de Assis (PT) lembrou que a alteração foi encaminhada à Casa, anteriormente, no projeto para criação de cargos, o que foi detectado pela Comissão de Justiça. "Pedimos explicações sobre o por quê deste objeto estar dentro daquele projeto e certamente, não era ali que deveria estar. Sabemos dos transtornos, pois estão desde maio sem adicional, que é um direito. Mas, é desta forma que tem que ser", ressaltou a petista. O adicional deve ser inserido na folha de pagamento a partir de setembro.