A partir do dia 3 de agosto, quando recomeçam as aulas na rede pública estadual de ensino de São Paulo, os alunos que estiverem gripados não poderão frequentar a escola. Se for detectada a presença de algum estudante com os sintomas da doença, ele será orientado a voltar para casa e procurar atendimento de saúde.
Com a medida, o governo paulista pretende evitar a propagação dos casos de contaminação pelo vírus Influenza A, causador da gripe suína, entre os 5 milhões de alunos e profissionais de 5,3 mil escolas.
Segundo a técnica Eleuza Guazzelli, da Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas da Secretaria Estadual da Educação, por enquanto, não há nenhum plano de reposição de aulas por eventuais faltas motivadas pela nova doença ou pela gripe comum.
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Situação crítica
Eleuza disse que, por precaução, no início de julho, professores e demais profissionais da área foram treinados, por meio de uma videoconferência, para saber como agir no enfrentamento dessa situação.
Uma das recomendações da videoconferência foi que o aluno que estiver com gripe fique em casa, não vá à escola. Ela destacou que, nesse caso, o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) aconselha a pessoa a procurar uma unidade de saúde, porque, para ter certeza de que não foi contaminada, é preciso fazer exames laboratoriais.
De acordo com Eleuza, devem ser adotados ainda três procedimentos de caráter preventivo: a boa higiene pessoal, principalmente, o ato de lavar as mãos com cuidado, esfregando não apenas a palma, mas também o dorso e a área dos punhos; ao tossir, levar a mão ou um lenço à boca e manter os ambientes sempre limpos e arejados.