A fim de adequar a ambiência para uma assistência obstétrica de qualidade, focada nas boas práticas e humanização do parto e nascimento, com um ambiente cada vez mais acolhedor, humano e resolutivo, a Maternidade Municipal, Lucilla Ballalai, será ampliada e reformada. A proposta partiu da Prefeitura de Londrina e foi aprovada pelo Ministério da Saúde. O investimento total dos governos municipal e federal passa dos R$ 2,5 milhões, sendo R$ 1,62 milhão para a ampliação (810 m²) e R$ 960 mil para a reforma de parte do prédio (2 mil m²).
O gerente da Maternidade, Américo Guazzeli, explicou que, com o passar dos anos, aos serviços originalmente prestados pela Maternidade muitos outros foram somados. Nesse sentido, para ilustrar as adequações necessárias, Guazelli citou que atualmente a Maternidade não tem local específico para banho de sol e caminhada das pacientes. "Essa é uma dentre outras carências que iremos solucionar", disse.
Parto Natural
A orientação do Ministério da Saúde é estimular as gestantes para que, não havendo riscos, optem pelo parto natural. "Hoje a Maternidade não possui camas e banheiras específicas para essa modalidade de parto. Ainda assim, em 2013, mais de 2/3 dos partos por nós realizados foram normais. Com a adequação da infraestrutura, pretendemos aumentar ainda mais esse número. Vale lembrar que a paciente terá mais opções para o momento do parto".
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Licitação dos projetos
A prefeitura abriu procedimento licitatório - modalidade convite - para contratar a realização dos projetos de reforma e ampliação da Maternidade Lucilla Ballalai. O preço máximo é de pouco mais de R$ 77 mil e a abertura e avaliação das propostas está programada para as 13h da próxima quarta-feira (12).
Maternidade Lucilla Ballalai
Inaugurada em dezembro de 1992, a Maternidade desenvolve trabalho com profissionais qualificados que oferecem padrões técnicos, científicos e de humanização como resposta às necessidades de mães, bebês e familiares. O local tem, dentre outros, médicos (obstetras, pediatras, anestesistas), enfermeiros, psicólogos, nutricionistas, fonoaudiólogos.
Em 2000, o Unicef concedeu à Maternidade o título de Hospital Amigo da Criança em virtude do atendimento humanizado ao parto e nascimento, com destaque à promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno. Alguns anos depois, em 2006, recebeu o Prêmio Galba de Araújo, desta vez, em razão do respeito à dignidade da mulher e da humanização do parto.