Aprovados no último concurso da Secretaria Municipal de Saúde se reuniram na tarde desta sexta-feira (11) para discutir os desdobramentos da anulação do processo seletivo após a Prefeitura de Londrina apresentar à Justiça as justificativas para o cancelamento de 17 provas do processo seletivo.
Após denúncias de plágio e de vazamento de informações durante a produção das provas, o Ministério Público (MP) recomendou a anulação do concurso, que foi acatado pelo Município em agosto. Segundo o advogado Geovanne Schiavon, que representa 42 candidatos aprovados, a prefeitura instaurou sindicância para investigar as irregularidades em apenas uma prova e o Ministério Público (MP) apura as denúncias contra seis exames.
"No caso da prefeitura, 16 provas não apresentaram problemas e 11 poderiam ser validadas, que não são alvo da investigação do MP. O que queremos esclarecer é o motivo da anulação de todo o concurso", questiona Schiavon.
Leia mais:
Droga injetável contra HIV é eleita descoberta de 2024 pela revista Science
Estudo sugere que consumo de chocolate amargo está ligado à redução no risco de diabetes tipo 2
Lula tem alta da UTI e passa a ter cuidados semi-intensivos no hospital
Hemepar faz alerta para doação de sangue antes das festas de fim de ano
Na justificativa encaminhada à Justiça, a Prefeitura de Londrina cita a denúncia de plágio com cópias de questões de outros concursos e repetição de perguntas nos exames no turno da manhã e tarde, além da inscrição de um componente da banca e de irmãs de responsáveis pelas provas.
"Nestes casos, os candidatos poderiam ser excluídos do processo", argumenta o advogado. Schiavon informou que o Tribunal de Justiça (TJ) confirmou a decisão em primeira instância e não se manifestou sobre a possibilidade de impedir a realização de um novo processo. "Se houver um outro concurso, vamos encaminhar um novo pedido à Justiça para que as provas não sejam realizadas", adiantou.