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Aquecimento global pode provocar até 500 mil mortes nos próximos 35 anos

Redação Bonde
08 mar 2016 às 14:51

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- Divulgação
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Devido às alterações na alimentação e no peso das populações, impulsionadas pela queda da produção agrícola, o aquecimento global pode provocar 500 mil mortes adicionais no mundo até 2050, afirma um estudo divulgado esta semana na revista The Lancet.

O trabalho é pioneiro ao avaliar o impacto das alterações climáticas na dieta e no peso das populações e a estimar o número de mortos até 2050 em 155 países.

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Até agora, os "vários estudos centraram-se na segurança alimentar, mas poucos estudaram os efeitos na saúde e produção agrícola", disse Marco Springmann, da Universidade de Oxford (Reino Unido), que coordenou o estudo.

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O aquecimento global provoca principalmente fenômenos climáticos extremos, como chuvas ou secas, com impacto devastador na produção agrícola.

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Se não forem tomadas medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, as alterações climáticas podem reduzir em "cerca de um terço" a quantidade de comida disponível em 2050, alertam os pesquisadores.


Em nível individual, será em média uma redução de 3,2% na quantidade de alimentos disponíveis, de 4% no consumo de frutas e vegetais e de 0,7% da carne vermelha em relação a 2010, prevê o estudo.

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"As mudanças podem ser responsáveis por cerca de 529 mil mortes adicionais em 2050", acrescenta. Em um cenário sem alterações climáticas, o aumento do volume de alimentos e do consumo poderia evitar 1,9 milhão de mortes.


"O estudo mostra que mesmo uma queda modesta na quantidade de comida disponível por pessoa pode levar a mudanças no conteúdo energético e na composição dos alimentos e as alterações vão ter consequências na saúde", disse Springmann.


Os países mais afetados, segundo o estudo, são os de baixo rendimento, incluindo a Região Oeste do Pacífico e o Sudeste Asiático.


(com informações do site Teciber)


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