A Assuel Sindicato e os servidores em greve protocolaram na manhã desta sexta-feira (8) documento denunciando as condições precárias do Hospital Universitário (HU) de Londrina ao Promotor de Direitos Constitucionais, Saúde Pública e Saúde do Trabalhador, Paulo Tavares.
Os problemas revelados resultam na superlotação e precarização do hospital, filas de espera por leitos e a sobrecarga de trabalho dos servidores, segundo a entidade. O secretário-geral da Assuel, Adão Brasiliano, explica que há um déficit de 222 funcionários em necessidade imediata. "Falta até cuba e bolacha para servir os pacientes", revela.
Ainda de acordo com ele, dos 242 pacientes internados, 73 estão no Pronto Socorro em macas improvisadas e até em cadeiras. O sindicato pede que o MP cobre do Governo Estadual a imediata contratação de funcionários, além da abertura da UTI Adulta, cuja ala já está pronta, porém fechada.
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Para informar a população sobre o estado do hospital, os sindicalistas realizam panfletagem na avenida Robert Koch em frente ao Pronto Socorro, no final da manhã.
Em greve desde o último dia 27, o HU restringiu atendimento apenas para urgência e emergência. (Com informações da CBN Londrina).