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Média complexidade

Aumentam cirurgias em ortopedia realizadas mensalmente em Londrina

Redação Bonde com CML
05 dez 2015 às 09:52

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- Reprodução
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O projeto Ampliação do Acesso à Cirurgia Eletiva em Ortopedia, implantado no Hospital Zona Norte (HZN) em agosto deste ano já realizou 360 procedimentos cirúrgicos de média complexidade em 139 pacientes. O número mensal de cirurgias passa de 100 desde o mês de setembro, e em janeiro a expectativa é de dobrar o atendimento. Os números foram apresentados na tarde desta sexta-feira (4) durante a terceira reunião pública do grupo de acompanhamento do projeto, realizada na Câmara de Vereadores, por iniciativa da Comissão de Seguridade do Legislativo.

De acordo com a diretora de Programação e Regulação do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar), Silvia Karla A. Vieira Andrade, no mês de outubro foi realizado o maior número de procedimentos. Foram 105 cirurgias, em 39 pacientes. Já em novembro foram 102 procedimentos, em 36 pacientes. Em dezembro os números devem cair em função das duas semanas de recesso, no final do ano. Neste período devem ser realizados 92 procedimentos em 35 pacientes.

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Graças a uma reorganização da agenda cirúrgica, em janeiro a expectativa é de realização de 213 procedimentos, em 81 pacientes. "Continuaremos trabalhando para manter o equilíbrio e dar a vazão adequada aos atendimentos", afirmou Silvia Karla. As cirurgias que vêm sendo realizadas no Hospital Zona Norte são nas especialidades joelho e ombro, mas segundo a diretora do Cismepar no ano que vem devem ser agendadas também cirurgias de pés.

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Alta complexidade

Coordenado pelos vereadores Gustavo Richa (PSDB), Lenir de Assis (PT) e Vilson Bittencourt (PSL), que integram a Comissão de Seguridade, o encontro desta tarde tratou também da fila de espera para procedimentos cirúrgicos de alta complexidade e dos casos de média complexidade que não se encaixam nas especialidades atendidas no HZN. De acordo com números da Secretaria Municipal da Saúde, estão nesta fila cerca de 2 mil pacientes. Uma nova reunião, com representantes da Câmara de Vereadores, Ministério Público, Secretaria Municipal de Saúde, 17ª Regional de Saúde, Cismepar e comunidade deve ser agendada para discutir o assunto.


"Há interesse do Estado em resolver esta questão", garantiu o secretário municipal de Saúde, Gilberto Martin, acenando com a possibilidade de conseguir recursos para mais este projeto. Ele lembrou que em Londrina as cirurgias de alta complexidade em ortopedia pela rede pública são realizadas atualmente na Santa Casa e Hospital Universitário (HU). O Hospital Evangélico, uma terceira opção para desafogar a demanda, está em processo de credenciamento junto ao Ministério da Saúde.

Da mesma forma, o vereador Gustavo Richa, presidente da Comissão da Câmara, demonstrou disposição em enfrentar este novo desafio. "Começamos este projeto com o objetivo de resolver o problema das cirurgias de média complexidade, que hoje apresentam bons resultados. Agora vamos começar a discutir os casos de alta complexidade. Já estamos levantando os números exatos e vamos solicitar a liberação e verbas junto ao governo do Estado."


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