Nada como um sono gostoso depois de um dia exaustivo! Pena que muitas pessoas não sabem o que é isso, pois pelo menos 63% dos brasileiros com mais de 16 anos apresentam alguma queixa de sono, segundo a Associação Brasileira do Sono (Absono), em referência a um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Muitos jovens estão nesse percentual e precisam buscar tratamento para evitar incômodos no dia a dia, entre eles a dificuldade em aprender.
O médico doutor em neurologia e professor da Unoeste, Antonio Fernandes Ferrari, afirma que as doenças do sono mais comuns são apneia, insônia, terror noturno, sonambulismo, distúrbio das fases do sono e, ao contrário dos que dormem pouco, a hipersônia, quando há dificuldade para ficar acordado.
Para os jovens, nem sempre um desses quadros se instala, mas as noites mal dormidas podem aparecer em decorrência de álcool, drogas e horas a fio na internet, no celular ou em frente à TV – quando não as três tecnologias de uma só vez.
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Seja com rotinas descontroladas ou problemas orgânicos, estar estressado e com o sono atrasado é prejudicial e se torna um círculo vicioso. "O estresse tira a concentração e, quando não resolvido, se acumula e pode levar à insônia. É no sono que a memória do dia se consolida; portanto, esses problemas vão dificultar a aprendizagem, já um bom sono melhora o humor, a atenção, a concentração e a memória", declara Ferrari.
Como a Absono aponta, 40% das mulheres reclamam de insônia e 35% dos homens confirmam que roncam. Outro problema, a apneia do sono, atinge 13% dos homens e 7% das mulheres no mundo, conforme a Associação Mundial de Medicina do Sono.
Então, certamente você ou alguém ao seu redor passa por dificuldades; portanto, segundo o Dr. Ferrari, procurar ajuda médica é primordial quando um problema se instala. Como forma de prevenção, indica oito horas de sono por noite.