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Em Belo Horizonte

Brasil investiga um caso suspeito de coronavírus, e ministério sobe nível de alerta

- Reprodução/Pixabay
Natália Cancian - Folhapress
28 jan 2020 às 11:58
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O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (28) que investiga um caso suspeito de coronavírus no país. O caso é de uma estudante de 22 anos atendida em Belo Horizonte e que viajou para a cidade de Wuhan, na China, epicentro da doença.

Segundo o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o estado de saúde da paciente é estável. Após ser atendida, ela foi colocada em isolamento até o resultado de exames. Cerca de 14 pessoas que tiveram contato com a paciente estão sendo monitoradas.

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Nesta segunda-feira (27), a OMS (Organização Mundial da Saúde) corrigiu a avaliação de risco diante do coronavírus de "moderado" para "alto". A medida levou o Ministério da Saúde a atualizar a definição de casos suspeitos.

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Antes, eram considerados como suspeitos os casos de pessoas com sintomas respiratórios, como febre, tosse e dificuldade para respirar, e com histórico de viagens a região de Wuhan nos últimos 14 dias antes do início dos sintomas.

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Agora, passam a ser considerados como suspeitos aqueles com histórico de viagens a toda a China 14 dias antes do início dos sintomas. "O Ministério da Saúde desaconselha qualquer viagem nesse momento para aquele país", diz Mandetta.


Na última semana, a pasta ativou um centro de operações de emergência para monitorar o registro de possíveis casos. O centro, formado por especialistas em emergência em saúde pública, foi ativado em nível 1, entre três possíveis, o que indica um alerta inicial, visando a preparação da rede de saúde.

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Com o registro de um caso suspeito em investigação, o nível de alerta passa agora a nível 2.


"Na medida em que identificamos o primeiro caso que se enquadrou na definição, entramos no nível 2, que é de perigo iminente [do vírus chegar ao país]. E caso temos alerta, sem casos suspeitos, a partir do primeiro caso, declaramos emergência de saúde pública de importância nacional", diz o secretário de vigilância em saúde, Wanderson Oliveira.

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Para o ministro, a situação indica que há maior risco do vírus chegar ao Brasil. "Falamos em perigo iminente quando se tem um vírus novo e tem a informação de que se tem transmissão sustentada em outro país, e que as pessoas desse país transitam para outros locais, o que indica perigo iminente de se ter o vírus em território nacional", afirma.


A medida aumenta o reforço à rede de saúde para a necessidade do uso de equipamentos de prevenção em caso de atendimento a casos suspeitos.


Apesar do alerta, ele diz que a rede de saúde está preparada para atender possíveis casos e não há motivo para preocupação.

"É um momento de tranquilizar a população brasileira. Não temos hoje nenhum caso sustentado", diz o ministro.


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