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Brinquedo terapêutico minimiza sofrimento em crianças internadas

Agência UEL
04 abr 2019 às 15:21

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A partir do tema de pesquisa de monografia da residente em Enfermagem em Saúde da Criança, Ester Leonardo, surgiu a necessidade de um projeto para abordar as crianças hospitalizadas, usando a linguagem que elas entendem. Em 2015 iniciou-se o projeto Utilização do Brinquedo Terapêutico em Crianças Hospitalizadas em uma Unidade Pediátrica, cadastrado na Pró-Reitoria de Extensão UEL que está em vigência.


Pesquisas comprovam que crianças que participam do preparo previamente respondem melhor aos procedimentos do que aquelas que não participaram do momento inicial. Apesar de muitos estudos mostrarem benefícios, essa prática ainda não está institucionalizada na rotina das unidades pediátricas. O projeto é realizado nas unidades pediátricas do HU (Hospital Universitário de Londrina) e trata de uma atividade para minimizar o medo, estresse, ansiedade, orientar sobre a hospitalização e tirar dúvidas da criança e do acompanhante sobre os procedimentos aos quais a criança poderá ser submetida, seguindo todas as etapas da técnica da aplicação do BTI (Brinquedo Terapêutico Instrucional).

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A coordenadora do Projeto de Extensão, professora Rosangela Aparecida Pimenta Ferrari (Departamento de Enfermagem), afirma que "para aplicar o brinquedo é solicitada a autorização da família e identificado se a criança está em condições de participar naquele momento, pois a atividade deve garantir o conforto e bem estar dentro das possibilidades terapêuticas. Para ela é o brincar, para nós nesse momento com o boneco (a) personalizado conforme sua condição de tratamento, interagimos para captar os sentimentos e dúvidas e fazemos as orientações", explica.

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O projeto está aberto para todos os estudantes da área da saúde desde o primeiro ano até o fim do curso. Para novos participantes, as aulas teóricas são ministradas quinzenalmente durante dois meses, simultaneamente, os ingressantes acompanham os estudantes de graduação ou enfermeiras residentes que atuam nas unidades pediátricas. Após esse período, o aluno aplica o BTI com acompanhamento e, sendo apto nas habilidades teórico-práticas, é inserido nas escalas semanais. Após esse período, o estudante participa das reuniões científicas mensais para ajustes da aplicação, da escala e discussões sobre o cuidado da criança hospitalizada.

"O BTI não é uma brincadeira, ele funciona mesmo. A gente usa o boneco para explicar o por que ela está internada, qual procedimento será realizado, afim de tirar o medo do desconhecido e funciona na prática, a criança fica totalmente tranquila durante a internação", diz Karolaine Fernanda Marques, bolsista do projeto.


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