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Câncer de boca é um dos mais comuns, segundo a Organização Mundial da Saúde

30 jul 2015 às 15:47

A enfermidade, que afeta regiões como a mucosa bucal, gengivas, palato duro, língua e céu da boca, pode ser tratada com um diagnóstico precoce, de acordo com o especialista em saúde bucal e estomatologia, Sérgio Kignel. A cavidade bucal, assim como outras estruturas e tecidos do corpo humano, também pode ser afetada pelo surgimento de tumores.

Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), aproximadamente 15 mil pessoas apresentaram quadros de câncer de boca em 2015, sendo a quinta região mais afetada em pacientes do sexo masculino e um dos tipos mais comuns da doença de acordo com a Organização Mundial da Saúde.


O consumo excessivo de álcool e o hábito de fumar são os principais causadores da doença. Outros fatores de risco são alimentação pobre em vitamina C, higiene bucal inadequada e próteses ou aparelhos dentários mal colocados, além de uma reincidência maior em pessoas
acima de 40 anos.


O especialista destaca a importância da análise correta das lesões para que o problema seja tratado o mais rápido possível. "Assim como nos demais órgãos do organismo, a doença tem cura, mas depende fundamentalmente do diagnóstico precoce. O profissional mais indicado para o exame de todas as estruturas da boca é o dentista que está preparado para inspecionar e reconhecer as patologias e, em seguida, indicar o melhor tratamento".

O ideal é estar atento aos sinais de alerta, como feridas na região bucal que não cicatrizam após três semanas de seu surgimento, sangramentos ou inchaços sem razão aparente e manchas avermelhadas e esbranquiçadas semelhantes a aftas, porém indolores, e procurar
um especialista. Em estágio mais avançado, o paciente pode sentir dificuldade ao engolir, apresentar caroços no pescoço e emagrecer repentinamente.


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