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Casos confirmados de microcefalia chegam a 1.434 no País

Redação Bonde com Agência Saúde
25 mai 2016 às 15:28

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O Ministério da Saúde divulgou nesta terça-feira (24), o Informe Epidemiológico de Microcefalia referente à semana 20 deste ano, até o dia 21 de maio. O novo boletim confirma 1.434 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita em todo o país. O Informe reúne dados encaminhados semanalmente pelas secretarias estaduais de saúde.

No total, foram notificados 7.623 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 3.257 permanecem em investigação. Outros 2.932 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia e ou malformações confirmadas por causa não infecciosas ou não se enquadrarem na definição de caso.

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Os 1.434 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 517 municípios, localizados em 25 unidades da federação. Desses casos, 208 tiveram confirmação por critério laboratorial específico para o vírus Zika. O Ministério da Saúde, no entanto, ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. A pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.

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Em relação aos óbitos, no mesmo período, foram registrados 285 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Destes, 60 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 187 continuam em investigação e 38 foram descartados.


O Ministério da Saúde ressalta que está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa, diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

A pasta orienta as gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.


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