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Mutação

Cientistas descobrem gene por trás de câncer de próstata

BBC Brasil
09 abr 2013 às 14:35

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- BBC Brasil/Reprodução
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O gene BRCA2 está geralmente relacionado a formas hereditárias de câncer de mama, próstata e ovário.

Agora, os pesquisadores do Institute of Cancer Research, em Londres, e do Royal Marsden NHS Foundation Trust acreditam que, além de terem mais probabilidade de ter câncer de próstata, homens que carregam o gene BRCA2 têm menos chances de sobreviver a formas agressivas do tumor.

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O câncer de próstata pode se desenvolver devagar ou rapidamente, algo difícil de prever nos estágios iniciais da doença. Muitos homens convivem com o tumor a vida inteira sem manifestar sintomas. Muitos nem precisam de tratamento.

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Mas os cientistas alertam que os que sofrem de câncer de próstata e têm o gene defeituoso devem ser tratados o mais rapidamente possível porque neles há probabilidade maior de o tumor se espalhar.

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Tratamento imediato


O professor Ros Eeles e seus colegas analisaram pacientes de câncer de próstata, incluindo 61 homens com o gene BRCA2, 18 com uma mutação genética similar conhecida como BRCA1 e outros 1.940 sem mutações genéticas.

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Eles concluíram que os pacientes com a mutação BRCA2 tinham menor chance de sobreviver ao câncer, vivendo cerca de seis anos e meio após o diagnóstico. Já os pacientes com a mutação BRCA1 e os que não apresentavam qualquer mutação viveram quase 13 anos após o tumor ser detectado.
Os cientistas observaram que os pacientes com o gene BRCA2 ainda tinham mais chance de apresentar a forma mais avançada da doença já na época do diagnóstico.


Na avaliação do professor Eeles, "faz sentido começar a tratar esses pacientes com cirurgia ou radioterapia imediatamente, ainda nos primeiros estágios da doença".


A médica Julie Sharp, da organização Cancer Research UK, diz que o estudo sugere que os médicos devem considerar tratar este grupo de pacientes muito antes do que fazem atualmente.

"Este é o maior estudo já feito sobre a relação entre câncer de próstata e o gene mutante, mostrando que os médicos devem começar tratamento logo, em vez de aguardar para ver como a doença se desenvolve", diz Sharp.


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