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Com recorde de casos, Maringá muda matriz de risco para laranja

24 nov 2020 às 20:30

A Secretaria de Saúde de Maringá informou que a matriz de risco foi reposicionada para o patamar laranja (alto risco) a partir desta terça feira (24) considerando o aumento de casos do novo coronavírus. A pasta registrou 407 casos e seis óbitos por coronavírus no boletim desta terça (24). Dos casos confirmados são 207 mulheres com idade entre 13 e 88 anos; e 183 homens, com idade entre 14 e 84 anos. Há ainda 17 crianças entre os novos casos, com idade entre três meses e 12 anos.


Tratam-se de três mulheres, com idades entre 64 e 84 anos; e três homens com idades entre 61 e 88 anos. Apenas o homem de 61 anos não possuía comorbidades.


Com isso o município possui 13.893 casos confirmados desde o início da pandemia. Desse total 139 estão internados (31 na UTI e 108 na enfermaria). Há 2408 pessoas em isolamento domiciliar e o total de óbitos desde o primeiro caso registrado na cidade é de 196 registros.


Há 50 suspeitos de terem a doença internados dos quais 48 são adultos (37 na enfermaria e 11 na UTI); e duas crianças, ambas internadas na enfermaria.


Dos 1449 leitos de enfermaria Geral SUS + Privado, 1017 estão ocupados (70,19%). Dos 229 leitos de UTI adulto para esse público, 171 estão com pacientes (74,67%). Dos 59 leitos de UTI Neo/Pediatria, 34 possuem crianças (57,63%). Sobre a ocupação dos leitos exclusivos Covid/SUS, dos 87 leitos de enfermaria, 47 estão tomados (54,02%). Dos 70 leitos de UTI adulto, 38 estão ocupados (23 de Maringá e 15 de outras cidades). Nenhum dos leitos UTI Neo/Pediatria exclusivo Covid/SUS está ocupado.

Segundo o comunicado, de imediato, não serão aplicadas integralmente as medidas restritivas previstas na matriz, mas adotadas de forma gradual a partir de entendimentos com a sociedade civil organizada, especialmente com os setores representativos dos segmentos econômicos. Um conjunto de ações está em curso para reforçar a infraestrutura de atendimento médico nas áreas pública e privadas, assim como fluxos e protocolos. O importante é o entendimento que é fundamental reduzir o fluxo de pessoas nas ruas como forma de minimizar a circulação viral e, em consequência, os riscos de contaminação. Evitar aglomerações, contato físico e uso de máscara permanecem como indispensáveis no combate à pandemia.


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