A abertura de consulta pública para tratar da regulamentação de produtos da medicina tradicional chinesa deve ser aprovada em dezembro pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), informou o diretor-presidente do órgão, Dirceu Barbano.
Durante café da manhã com jornalistas, ele explicou que o Brasil já avançou na regulamentação de práticas da medicina chinesa como a acupuntura. Existem, por exemplo, regras específicas para a produção e o uso das agulhas utilizadas no tratamento. "Mas não temos nenhum regra para tratar das formulações, a maioria delas [feita] à base de plantas."
A ideia inicial, segundo Barbano, é que haja um monitoramento, durante três anos, dos possíveis efeitos relacionados ao uso desses produtos. Atualmente, não existe nenhuma fórmula tradicional da China, que mistura também substâncias de origem mineral e animal, com registro no Brasil.
Leia mais:
Pimenta diz não ver necessidade por ora de afastamento de Lula da Presidência após cirurgia
Com 1.176 casos de dengue, regional de Londrina lidera registros de dengue no Paraná
Lula evoluiu bem à cirurgia, está estável e conversa normalmente, dizem médicos
'Presidente encontra-se bem', diz boletim médico após cirurgia de Lula
"Não há como proibir a medicina tradicional chinesa. Ela não vai desaparecer", disse o diretor-presidente da Anvisa. "O problema existe e não adianta querer proibir ou enquadrar nas regras brasileiras", completou.