Cinco meses após a primeira morte registrada de Covid-19 no Brasil, o país já acumula mais de 80 mil óbitos durante a pandemia. Nesta segunda-feira (20), foram registrados 721 óbitos da doença e 21.749 infectados.
Mais de 2,1 milhões de pessoas foram diagnosticadas com o vírus, o que representa 1% da população brasileira. Desde março, o país registrou 80.251 mortes de pacientes com Covid-19.
Os dados com o total de infectados e mortes foram compilados pelo consórcio entre Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL, em balanço divulgado às 20h desta segunda. O levantamento é feito com a coleta de dados das secretarias de Saúde dos estados.
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A iniciativa do consórcio de veículos de compilar e divulgar os dados sobre Covid-19 é uma resposta a atitudes recentes do governo Jair Bolsonaro, que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins, retirou informações do ar, deixou de divulgar totais de casos e mortes e divulgou informações conflitantes.
Na última semana, o Brasil uma média móvel de óbitos com o novo coronavírus de 1.047, menor que a semana anterior, com 1.052, a maior desde o início da pandemia.
A média móvel é um recurso estatístico que busca dar visão mais acurada da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. Ela é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
Segundo país com mais óbitos na pandemia, o Brasil tem uma taxa de óbitos por habitantes mais baixa que a de outras nações. São 37 mortes por 100 mil habitantes.
Os Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de óbitos, e o Reino Unido, terceiro no ranking, têm 42 e 67 mortes para cada 100 mil habitantes, respectivamente.
A comparação com os outros países é feita levando em consideração os dados consolidados pela Universidade Johns Hopkins, dos EUA. Até esta segunda, a instituição contabilizava mais de 14 milhões de casos do novo coronavírus em todo mundo e 607 mil mortes.