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41 mil mortes

Covid-19 mata mais em 3 meses do que trânsito em todo 2019 no Brasil

Folhapress
12 jun 2020 às 08:32
- Reprodução/Pixabay
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O Brasil registrou nesta quinta-feira (11) 1.261 mortes registradas pela Covid-19 e chegou a 41.058 vidas perdidas. Os dados apontam que, em pouco mais de três meses, o novo coronavírus vitimou mais brasileiros do que os acidentes de trânsito em todo o ano de 2019.

Em 16 de março, em São Paulo, a doença matava o primeiro brasileiro. Desde então, os mais de 40 mil óbitos pelo novo coronavírus superaram as 40.721 mortes no trânsito de 2019 – dados da Seguradora Líder-DPVAT.

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Além disso, as mortes pela Covid-19 no Brasil já ultrapassaram o total registrado em 2019 com homicídios dolosos. Foram 39.776 em todo o ano passado, de acordo com dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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Em menos de três meses de pandemia da Covid-19 no país, as mortes pela doença também já se aproximam das anuais de outras doenças, como as do aparelho geniturinário (43.428), como problemas renais, segundo dados de 2018 do DataSUS.

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Os dados sobre mortes e casos de Covid-19 são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL para reunir e informar números sobre o novo coronavírus, que são coletados diretamente com as Secretarias de Saúde. O balanço é fechado diariamente às 20h.


Na sua décima quinta semana de pandemia, o Brasil tem uma taxa de 19 mortes por 100 mil habitantes. Estados Unidos, que têm o maior número absoluto de óbitos e está cinco semanas adiante na pandemia, e o Reino Unido, que ocupa a segunda posição e está em sua décima nona semana, têm 34,4 e 62 mortes para cada 100 mil habitantes, respectivamente.

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Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 1,7 morte por 100 mil habitantes.


Comparado a outros países, o Brasil é o terceiro com o maior número de mortes pelo novo coronavírus, atrás somente de Estados Unidos e Reino Unido. Contudo, se for mantido o ritmo diário de óbitos, pode ultrapassar em breve o Reino Unido, segundo da lista, que registrava mais de 41 mil mortes até esta quarta (10).

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Mais uma vez, em números gerais, a maior parte das novas mortes e casos ocorreu em São Paulo. Nesta quinta, porém, após dois dias seguidos de recordes de mortes, o estado registrou 283 novos óbitos pela doença e 6.204 novos casos. O estado totaliza 10.145 mortes pelo novo coronavírus e 162.520 casos da doença.


Em seguida, os estados com maior número de mortes registradas em 24h é o Rio de Janeiro (225, com um total de 7.363 óbitos), seguido pelo Ceará (189, com total de 4.708).

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Até aqui, a semana foi marcada por um crescimento constante nas mortes no Rio, saindo de 74 óbitos registrados na segunda (8) para 225.


O Ceará, por sua vez, apresentou dados acima de 160 mortes diárias desde segunda, quando chegou a registrar 217 óbitos pela Covid-19.

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No boletim diário do Ministério da Saúde, são apontados 1.239 novas mortes, totalizando 40.919 vidas perdidas, e 30.412 novos casos, o que totaliza 802.828 casos de Covid-19 no país desde o início da pandemia.


A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.

Por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o portal do Ministério da Saúde que reúne dados sobre a epidemia voltou a informar na terça (9) o total de mortes e casos acumulados. As informações haviam sido tiradas do ar na sexta (5), em uma semana em que o país bateu recordes no número de mortes em 24 horas.


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