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Depressão em idosos: por que é mais difícil fazer o diagnóstico?

Redação Bonde com Assessoria de Imprensa
05 set 2019 às 10:45

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- iStock
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Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que a proporção de pessoas com mais de 60 anos vai quase duplicar até o ano de 2050, passando de 12% para 22% do total (de 900 milhões para 2 bilhões de indivíduos). Além das doenças físicas comuns à idade, o envelhecimento da população acende outro alerta importante: é preciso redobrar a atenção com a saúde mental das pessoas. Nessa faixa etária, por exemplo, o diagnóstico e o tratamento da depressão tendem a ser mais difíceis.

Segundo o psiquiatra da Paraná Clínicas, Dr. Oswaldo Petermann Neto, isso ocorre porque, nos idosos, os sintomas podem ser encarados como comportamento natural ao processo de envelhecimento, como a redução do ritmo das atividades, memória e disposição. "Além dos sintomas típicos como tristeza persistente e isolamento social, é comum o idoso deprimido apresentar irritabilidade, falta de apetite, perda de peso e dor crônica", explica. Alterações no padrão de sono também devem ser observadas, seja pelo excesso de sonolência ou por episódios recorrentes de insônia.

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Por isso, é muito importante não minimizar as mudanças comportamentais dos idosos e conversar com atenção sobre os sintomas e gatilhos. "O mais importante é estar disponível para o paciente. Não estar à frente ou na retaguarda e sim ao lado dele. Em casos graves, quando há pensamentos ligados a morte ou episódios de agressividade e violência, uma intervenção é necessária", destaca Dr. Oswaldo.

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De acordo com boletim do Ministério da Saúde divulgado em 2017, o índice de mortes por suicídio entre idosos é muito alto no Brasil, principalmente entre os homens com 70 anos ou mais. Entre 2010 e 2016, a média chegou a 8,9 casos a cada 100 mil habitantes – um dado chocante, tendo em vista que a média nacional foi de 5,5 a cada 100 mil nesse mesmo período.


Tratamento

Para Dr. Oswaldo, o tratamento mais eficiente é aquele que se propõe a melhorar a qualidade de vida do paciente e trata a doença com o mínimo de reações adversas. "Atualmente as medicações são seguras e com menos efeitos colaterais que no passado. No entanto, a medicação não faz todo o trabalho sozinha", pontua. Investir em atividades físicas, psicoterapia, terapia ocupacional e outras atividades de interesse do paciente contribuem muito para o tratamento da depressão. "Qualquer atividade é válida desde que seja vista como uma terapia e não como algo torturante", completa o psiquiatra.


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