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Nos últimos 10 anos

Doenças cardíacas atingem mais mulheres que homens

Assessoria de Imprensa
16 jan 2018 às 17:08
- Shutterstock
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Nos últimos 10 anos, as doenças cardiovasculares, que atingiam mais aos homens do que as mulheres, aumentou drasticamente na população feminina. Há uma década era um caso em mulheres para cada quatro ou cinco entre os homens. Atualmente essa relação é de quase um para um. "Cerca de 40% de todos os casos de infarto agudo do miocárdio ocorrem no grupo feminino, o que contribui para a mortalidade associada à doença cardiovascular nas mulheres ser maior do que nos homens", explica o cirurgião cardiovascular José de Lima Oliveira Júnior

Os fatores que levaram ao aumento do número e da gravidade da incidência de doenças cardiovasculares nas mulheres são ambientais e culturais, já que nos últimos anos as mulheres adquiriram um estilo de vida mais urbano, acumulando uma série de fatores de riscos que antes eram mais comuns aos homens.
"Elas estão fumando mais, ficam mais estressadas e trabalham fora, acumulando uma jornada de trabalho dupla ou tripla, e têm menos tempo para a prática de atividades físicas. Além disso, estão se alimentando mais fora de casa e de forma incorreta, consumindo mais gordura de origem animal, gorduras saturadas e ricas em sódio", explica.

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O cirurgião cardiovascular afirma que as doenças cardiovasculares mais comuns nas mulheres são as mesmas que nos homens, ou seja, são as doenças isquêmicas do coração: o infarto agudo do miocárdio, a morte súbita e angina de peito. Enquanto as doenças cerebrovasculares são o acidente vascular cerebral, o AVC hemorrágico e o AVC isquêmico. "A associação do uso de anticoncepcional oral e tabagismo aumenta em quase três vezes o risco de desenvolvimento de alguma doença cardiovascular quando se compara às mulheres que não usam anticoncepcional oral e fumam, simultaneamente", destaca José de Lima.

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Outro fator de risco que merece atenção especial é em relação à menopausa. Após a menopausa, o risco de doenças cardiovasculares aumenta na população feminina por conta da perda da proteção do estrogênio, o hormônio que protege o sistema cardiovascular e diminui o risco de doenças cardiovasculares. É justamente após a menopausa que as doenças cardíacas acometem mulheres. Porém, no decorrer dos últimos anos, o que se tem observado, com o aumento do número de doenças cardiovasculares, é que elas têm se tornado mais frequente mesmo nas mulheres mais jovens. Existem muitos casos de mulheres com 35, 40 anos já com alguma apresentação de doença cardiovascular, muitas vezes grave e impondo um risco iminente de morte.


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