A recomendação do uso do preservativo nas relações sexuais está mais em alta do que nunca e, se você não tem esse hábito, é melhor repensar essa atitude.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), três das doenças bacterianas mais comuns - sífilis, clamídia e gonorreia - estão se tornando resistentes aos antibióticos que são utilizados para combatê-las.
Já que o número de pessoas infectadas por essas doenças sexualmente transmissíveis são alarmantes - 200 milhões de pessoas por ano - consequentemente, o número de indivíduos sendo tratados também é cada vez maior.
Leia mais:
Famílias que ganham até R$ 1.200 por mês usam 82% dos recursos aplicados no SUS
Novo plano para combater câncer de colo do útero tem foco em rastreio e vacina
Brasil registra mais de 11 mil partos resultantes de violência sexual, diz pesquisa
Sesa reforça gratuidade dos serviços ofertados pelo SUS
No entanto, com essa contaminação desequilibrada, os antibióticos estão sendo usados sem cuidado, seja na sua dosagem ou na forma de administração, o que faz com que esses remédios não sejam mais eficazes no tratamento desses males.
O caso mais preocupante de resistência é o da gonorreia. A OMS declarou que nenhum medicamento responde à bactéria N. gonorrhoeae.
Nesse sentido, a OMS recomendou mudança no tratamento dessas doenças, através do controle de doses, administração, escolha do medicamento, além de pedir auxílio dos governos para que prestem atenção nos índices anuais de contaminação.
Qualquer uma dessa três doenças, se não tratadas a tempo, podem ocasionar complicações, como inflamações na pelve, aborto instantâneo e infertilidade.
(Com informações de Super Interessante)