Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Inflamação autoimune

Espondilite anquilosante: data alerta para doença sem cura

Redação Bonde com Assessoria de imprensa
07 mai 2019 às 16:06

Compartilhar notícia

- Shutterstock
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

No dia 7 de maio é celebrado o Dia Mundial da Espondilite Anquilosante, doença crônica que tem como principais sintomas: dor persistente na coluna, que melhora com exercício e piora com repouso, e rigidez matinal da coluna. Embora atinja pequena parte da população – cerca de 1% - a doença não tem cura e pode limitar consideravelmente os movimentos do paciente, devido às dores, calcificação e enrijecimento da coluna.


Segundo o ortopedista e professor do curso de Medicina da Universidade Positivo, Bruno Bonacin Moura, a espondilite anquilosante inicialmente costuma causar dor nas nádegas, que geralmente se espalha pela parte traseira das coxas e parte inferior da coluna - atingindo com maior intensidade um dos lados do corpo. Inflamação das articulações dos quadris, ombros, joelhos e tornozelos também são frequentes. "Alguns pacientes podem sentir fadiga, ter anemia, uveíte (inflamação nos olhos), perder apetite e peso. Já a inflamação das articulações entre as costelas e coluna vertebral pode causar dor no peito e prejudicar a respiração profunda", completa o ortopedista.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A doença atinge três vezes mais homens que mulheres, com idade entre 20 e 40 anos, porém as causas da doença não são claramente definidas. Estudos demonstram a existência de um fator genético facilitador para a doença – a presença do antígeno HLA-B27 – relacionado também a outras disfunções reumáticas classificadas como espondiloartrites: artrite psoriásica, artrite reativa, Síndrome de Reiter e artropatias enteropáticas (associadas a doenças inflamatórias intestinais).

Leia mais:

Imagem de destaque
Eficácia de 100%

Droga injetável contra HIV é eleita descoberta de 2024 pela revista Science

Imagem de destaque
Harvard

Estudo sugere que consumo de chocolate amargo está ligado à redução no risco de diabetes tipo 2

Imagem de destaque
Novo boletim

Lula tem alta da UTI e passa a ter cuidados semi-intensivos no hospital

Imagem de destaque
Reforçar os estoques

Hemepar faz alerta para doação de sangue antes das festas de fim de ano


O diagnóstico da espondilite anquilosante geralmente é feito a partir de uma detalhada anamnese e exames de imagem, como radiografia, tomografia e ressonância magnética. Existe ainda um teste molecular para detecção do alelo HLA-B27, que auxilia na investigação de casos de pacientes com sintomas reumáticos. "A presença ou positividade do marcador genético HLA-B27 não fará o diagnóstico isoladamente, mas pode colaborar em casos que os demais exames não sejam conclusivos", comenta Moura. Cerca de 90% dos pacientes com espondilite anquilosante são HLA-B27 positivos.

Publicidade


O exame molecular utiliza a técnica de PCR (Reação em cadeia da Polimerase), que consiste em amplificar milhares de vezes uma região específica de DNA. "A tecnologia permite uma análise de alta sensibilidade, com resultados que podem ficar prontos em algumas horas", revela o responsável pelo laboratório da Mobius Life Science, Lucas França.


O diagnóstico precoce da doença agiliza o tratamento, que busca minimizar a inflamação e dor e estacionar a progressão da doença, mantendo a mobilidade das articulações e a postura ereta. O tratamento consiste em fisioterapia e exercícios para correção postural, uso de relaxantes musculares e analgésicos para alívio da dor, além de medicamentos que ajudam a inibir a evolução da doença.

O SUS (Sistema Único de Saúde) disponibiliza os medicamentos mediante cadastro e acompanhamento do paciente. "Após a fase aguda da doença, pacientes que realizam um programa regular de exercícios, podem chegar a fazer uso de remédios com doses reduzidas ou apenas esporadicamente", ressalta Moura.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo