Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Boa notícia!

Estudante do Paraná cria respirador emergencial de baixo custo

Agência Brasil
27 jul 2020 às 10:13

Compartilhar notícia

- Rovena Rosa/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O estudante Robson Muniz, do curso de engenharia civil da PUCPR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), criou um respirador emergencial de baixo custo, utilizando componentes nacionais.

O custo médio total, de R$ 2,5 mil, é bem inferior ao dos ventiladores mecânicos de preços mais acessíveis, como os adquiridos pelo Ministério da Saúde em abril deste ano, a US$ 13 mil cada, cerca de R$ 69,6 mil em valores atuais.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Para desenvolver o aparelho, foi usada uma bolsa de ressuscitação manual, conhecida como "bolsa Ambu”, um motor de vidro elétrico de carro, disponível em qualquer lugar, e peças mecânicas, projetadas de modo a permitir que a máquina seja potente, mas leve.

Leia mais:

Imagem de destaque
Estudo

Famílias que ganham até R$ 1.200 por mês usam 82% dos recursos aplicados no SUS

Imagem de destaque
Novos focos

Novo plano para combater câncer de colo do útero tem foco em rastreio e vacina

Imagem de destaque
Vítimas menores de 14 anos

Brasil registra mais de 11 mil partos resultantes de violência sexual, diz pesquisa

Imagem de destaque
Alerta

Sesa reforça gratuidade dos serviços ofertados pelo SUS


"Na parte eletrônica que controla o motor, o respirador usa uma placa (de prototipagem eletrônica de código aberto) chamada Arduíno, que tem hardware (parte física de um computador) incorporado”, explicou Muniz à Agência Brasil. Esse hardware serve para controlar a velocidade com que a bolsa vai ser pressionada, bem como o volume de ar que o paciente vai receber por minuto.

Publicidade


Robson Muniz esclareceu que o projeto foi desenvolvido obedecendo a todos os requisitos da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e contou com apoio de todo os professores do curso de engenharia da PUCPR. O estudante vem trabalhando no respirador manual desde maio e aguarda para esta semana a certificação pela Anvisa, para que possa buscar investidor interessado em produzir em escala.


A ideia, segundo ele, é "fazer uma coisa bem acessível que possa servir em postos de saúde, hospitais, no atendimento a pessoas infectadas pela covid-19, desde a unidade de pronto-atendimento até a unidade de terapia intensiva”. Testes foram realizados nos dois hospitais da PUCPR, que são o Universitário Cajuru (HUC) e o Marcelino Champagnat.

Publicidade


Montagem rápida


Como a demanda mundial durante a pandemia do novo coronavírus era muito maior que a oferta, a intenção do estudante da PUCPR era desenvolver um respirador artificial que pudesse ser produzido rapidamente. Cada motor desse tipo que ele desenvolveu é montado em menos de uma hora, por uma pessoa sozinha.

Publicidade


"Dá para montar centenas em um dia só”, destacou. O projeto pode ser reproduzido em nível nacional, para alcançar maior número possível de pessoas.


Muniz observou, no entanto, que esse é um equipamento emergencial, liberado pela Anvisa para uso durante a pandemia. "Depois da pandemia, ele tem que ser recolhido. Ele é, justamente, para aliviar o sistema de saúde neste momento”, esclareceu. O projeto tem que ser muito robusto porque fica ligado direto, no minimo, durante 15 dias. "Ele não pode dar defeito porque o paciente fica sedado e respira por meio dele.

A máquina foi validada no Centro de Simulação da PUCPR, sob a supervisão da direção geral do HUC (Hospital Universitário Cajuru), localizado em Curitiba. O diretor geral do HUC, Juliano Gasparetto, afirmou que, pelos testes executados, "o aparelho já teria condições de ser utilizado para atender os pacientes infectados pelo novo coronavírus e até em cirurgias”.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo