Cientistas americanos publicaram um estudo sobre os malefícios que o cigarro eletrônico traz a saúde, a pesquisa foi realizada na Universidade do Estado de Portland, nos Estados Unidos.
O estudo divulgado no "New England Journal of Medicine", revela que o liquido que forma a fumaça de vapor tragado, pode formar uma substância cancerígena chamado de formaldeído. Porem se o cigarro não for utilizado acima da voltagem (3,3 vots), a substancia pode não aparecer. A substancia é formada quando o líquido é aquecido pela corrente mais alta (5 volts). Nessa voltagem, é considerado como um cigarro convencional.
Os pesquisadores afirmam ainda que o usuário de cigarro eletrônico que traga todo dia cerca de 3ml desse líquido vaporizado aquecido ao máximo absorve 14 miligramas de formaldeído.
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Em comparação, uma pessoa que fuma um maço de cigarro por dia absorve cerca de três miligramas da substância cancerígena. A longo prazo, a inalação de 14 miligramas dessa substância nociva todo dia pode multiplicar entre 5 e 15 vezes o risco de câncer, segundo estudos anteriores.
Em agosto, a Organização Mundial da Saúde (OMS), havia alertado sobre o perigo do uso de cigarros eletrônicos em locais públicos, uma conclusão julgada exagerada por alguns especialistas, que consideram a versão eletrônica menos nociva que o cigarro comum que contém cerca de 4.000 substâncias tóxicas.
Cigarro eletrônico de cannabis
O primeiro cigarro eletrônico com extrato de cannabis deve ser proibido pelo governo francês, por incitação ao consumo da droga, mesmo que o fabricante tenha afirmado que ele é "100% legal". A ministra da Saúde, Marisol Touraine, pediu "uma análise muito precisa do produto".
(Com informações uol)