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Estudos derrubam mitos sobre corpo humano

Redação Bonde
14 dez 2015 às 16:08

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- Divulgação
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Qual o formato de corpo ideal? Ter barriga é mesmo prejudicial à saúde? Os gordinhos levam a pior na cama? A BBC Future peneirou evidências vindas de estudos científicos para derrubar certos mitos que ainda temos sobre nossa saúde.

1. Obesos não têm o metabolismo mais lento
O que ocorre é que as pessoas mais pesadas têm órgãos maiores, que consomem mais energia.

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É verdade que o tecido muscular consome cerca de três vezes mais energia do que a gordura, mas as células de nossos outros órgãos são ainda mais "famintas", conforme demonstrou um recente estudo do Instituto Alemão de Nutrição, publicado no Journal of Nutritional Sciences.

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Pessoas mais gordas têm órgãos maiores e mais células que precisam ser abastecidas, em comparação com os mais magros. Isso significa que o consumo geral de energia em um indivíduo acima do peso – ou seu metabolismo basal – é maior.

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2. Ter o quadril largo não é necessariamente melhor do que ter barriga

Muitos cientistas já chegaram a defender a ideia de que o chamado "corpo de pera" (que acumula gordura nos quadris) é mais saudável que um no formato de maçã (com o excesso de peso em torno da barriga). Não é bem assim.


No passado, o "corpo de maçã" era, de maneira geral, considerado sob risco maior de doenças cardíacas e diabetes porque a gordura abdominal secreta substâncias que desencadeiam inchaços, aumentam a pressão arterial e provocam a resistência à insulina. Já a gordura que se acumula nos quadris era vista como relativamente benigna.

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Mas uma pesquisa recente da Universidade da Califórnia em Davis sugere que essa gordura dos glúteos também libera substâncias prejudiciais. Em outras palavras, independentemente da forma do corpo, o excesso de gordura pode ser uma má notícia.


3. Em países europeus, a maioria das mulheres tem a forma de um retângulo
Apesar de muitas mulheres gostarem de se descrever como tendo uma "silhueta de ampulheta", ressonâncias magnéticas em 3D mostram algo diferente.

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Quando pesquisadores da Universidade Manchester Metropolitan, na Grã-Bretanha, usaram essa técnica para avaliar 240 mulheres, descobriram que 63% delas tinham medidas semelhantes de busto, cintura e ombros, e um quadril menor, o que as aproxima mais da figura de um "retângulo".


Apenas 13% das mulheres estudadas tinham a figura de ampulheta. O restante apresentava um formato de "pera" (8%), de "colher" (ampulheta com volume nos seios) (7%), de "triângulo invertido" (ombros largos) (6%) ou "triângulo" (3%).

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O estudo também percebeu que as mulheres tendem a ficar mais "retangulares" com a idade: 80% das que têm mais de 56 anos caem nessa categoria.


4. Os ‘seios masculinos’ não são só gordura, mas mamas de verdade
Apesar de a ginecomastia (ou "seios masculinos") normalmente surgir associada a uma "barriga de cerveja" e um "queixo duplo", não se trata apenas de acúmulo de gordura.

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Na realidade, na maioria dos casos, esse volume é provocado pelo aumento do tecido mamário.
Homens que estão acima do peso às vezes desenvolvem esse aumento porque as células de gordura produzem o hormônio feminino estrogênio, que estimula o crescimento das mamas.
E, apesar de a testosterona normalmente inibir esse crescimento, o nível desse hormônio no organismo do homem tende a cair com a idade.

5. Homens mais gordinhos podem manter uma ereção por mais tempo do que os magros

Quando pesquisadores da Turquia analisaram 200 homens em seu desempenho sexual, descobriram que aqueles com um maior índice de massa corpórea (IMC) e uma barriga saliente conseguiam manter uma ereção por uma média de 7,3 minutos.


Já a dos mais magros durava apenas 2 minutos na cama, e eles tinham mais propensão a sofrer de ejaculação precoce. A explicação mais provável, defendida em artigo no International Journal of Impotence Research, é o menor nível de testosterona nestes indivíduos, já que o hormônio costuma andar de mãos dadas com a obesidade.

No entanto, apesar de homens mais gordos terem ereções mais duradouras, eles costumam sofrer mais para conseguir ter uma: o excesso de peso é uma das principais causas da disfunção erétil.
(com informações do site BBC)


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