Os Estados Unidos aprovaram a primeira vacina do mundo contra a chikungunya.
O vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti foi classificado pela FDA (Food and Drug Administration) como "uma ameaça emergente à saúde global".
O imunizante, desenvolvido pela empresa europeia Valneva em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, e comercializada com o nome Ixchiq, foi aprovada para quem tem 18 anos ou mais que estão em maior risco de exposição.
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A expectativa é que a aprovação do Ixchiq pela agência reguladora de medicamentos norte-americana acelere o lançamento da vacina nos países em que o vírus é mais prevalente, como o Brasil, onde precisa ser avaliada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
A chikungunya, que causa febre e fortes dores articulares, é geralmente localizada em regiões tropicais e subtropicais da África, sudeste asiático e em algumas partes das Américas.
"No entanto, o vírus chikungunya se espalhou para novas áreas geográficas, resultando em um aumento da prevalência global da doença", aponta a FDA, relatando mais de cinco milhões de casos nos últimos 15 anos.