A Cardiocat, sediada no Hospital Evangélico e referência em diagnóstico e tratamento em cardiologia intervencionista em Londrina, inaugura nesta quinta-feira (13), às 10 horas, uma nova ala destinada ao tratamento da doença vascular periférica e patologias neurovasculares. Será a primeira ala do Paraná a contar com a terceira geração do AngiX para diagnósticos neurológicos e vasculares em 3D, o que permite visualização de vasos menores e de mais estruturas anatômicas, incluindo funções de tomografia e reconstrução em três dimensões. O local terá ambiente cirúrgico e pronto atendimento de urgência e emergência.
O novo espaço, coordenado pelos médicos Márcio Lehmann – neurocirurgião - e Elias Arcenio Neto - cirurgião vascular e endovascular - representa um grande avanço para a medicina local e regional. "A tecnologia 3D possibilita a avaliação de lesões vasculares cerebrais de forma muito mais precisa. É possível ver um aneurisma cerebral de qualquer ângulo com apenas uma aquisição de imagem. Na angiografia convencional faríamos várias fotografias com cada imagem representando um angulo de visão. Em 3D conseguimos posicionar as imagens de qualquer angulo, aumentá-las e diminuí-las, suprimindo obstáculos para análise das estruturas vasculares em plano tridimensional, o que possibilita melhora na análise da anatomia dos vasos e doenças associadas", afirmam Lehmann e Arcenio.
Para o paciente, além da qualidade e precisão da imagem que são infinitamente melhores, a nova tecnologia reduz a quantidade de radiação e contraste já que com uma única sequência é possível estudar uma artéria por todos os seus ângulos. "No modo convencional para ver o aneurisma de frente é necessário injetar uma quantidade de contraste para que a imagem seja visível com a emissão de um feixe de RX. Para ver esta mesma imagem em diagonal, novamente é preciso injetar contraste com um novo feixe de RX. No 3D injetamos uma quantidade um pouco maior de contraste, mas o arco de RX faz uma aquisição de imagem em 360° e um software a reconstrói em 3D, com menor dose de radiação para o paciente", destacam.
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Segundo Lehmann e Arcenio, a utilização desta nova tecnologia em Londrina significa atender a praticamente todo tipo de doença cérebro vascular com resultados comparáveis aos de instituições de excelência em doenças vasculares cerebrais. "Já tínhamos um alto índice de resolutividade. Com a disponibilidade de mais esse recurso esperamos conseguir atender os pacientes de forma ainda mais eficaz e segura com aumento da qualidade do tratamento e das facilidades técnicas para os procedimentos", destacam.