A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou ontem que está reivindicando junto ao Ministério da Saúde que o Laboratório Central do Estado (Lacen) passe a realizar os exames de diagnóstico da gripe A (H1N1) de suspeitos do Paraná. Segundo o secretário, Gilberto Martin, há um congestionamento nos laboratórios que concentram a realização de exames de todo o país, o que deve retardar a divulgação de novos casos.
‘Houve uma centralização inicial desses exames no país, mas com o aumento do número de pessoas que estão sendo monitoradas, a tendência é essa rede seja ampliada’. Para Martin, o Lacen reúne condições técnicas, tecnológicas e de biossegurança para passar a realizar os exames. ‘É um laboratório reconhecido como de excelência, uma referência no país’, disse.
Apesar da reivindicação, a Sesa ainda não recebeu resposta do Ministério. ‘Quanto mais casos são confirmados, mais a demanda cresce porque a cada paciente com exame positivo gera diversas ações e mais exames são neces-sários’, explica.
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Caso o Lacen seja autorizado a realizar os exames, o tempo de conclusão dos exames de diagnóstico da doença pode ser reduzido de mais de dez dias para três ou quatro dias.
Ontem não houve novas confirmações de casos da doença. O estado registra 23 casos confirmados. Há 144 pacientes com suspeita de terem a doença e outros 35 em monitoramente. Um total de 97 casos já foram descartados pela SESA.
O secretário também afirmou que o governo do Estado está finalizando a compra de mais kits para atendimento de pacientes com suspeita de estar com a gripe A (H1N1). ‘Ainda temos em estoque kits suficientes, mas estamos nos adiantando a demanda’, declarou.
Martin declarou que no momento a maior preocupação do estado é com pessoas que viajaram para a Argentina. ‘A maior parte dos pacientes diagnosticados até o momento tinham viajado para lá e essa incidência tende a crescer uma vez que estamos entrando em período de férias’, explicou. ‘Minha recomendação é que quem puder evitar viajar, não viaje’, defendeu.