Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Análise de obituários

Fama pode resultar em vida mais curta, sugere estudo

BBC Brasil
23 abr 2013 às 15:20

Compartilhar notícia

- Divulgação
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Uma análise de obituários em um jornal americano sugere que a fama pode levar a uma vida mais curta. Pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, analisaram mil obituários do jornal New York Times registrados entre 2009 e 2011.

A análise mostrou que artistas, como cantores, atores e músicos, além de esportistas, morreram com a média de idade mais baixa, 77 anos. Escritores, compositores e artistas morreram com a média de 79 anos. Os classificados como acadêmicos, incluindo historiadores e economistas, tiveram média de 82 anos, em média, enquanto que os que estavam na política ou negócios, chegaram aos 83 anos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


The researchers, at the University of Queensland and the University of New South Wales, said cancer, particularly tumours in the lungs, was more common in performers. Segundo os pesquisadores, a doença mais comum entre os artistas seria o câncer, em particular o de pulmão. Eles dizem que o estudo não fornece respostas mais conclusivas, mas que os dados levantam questões interessantes sobre o preço a ser pago pela celebridade.

Leia mais:

Imagem de destaque
Alerta

Sesa reforça gratuidade dos serviços ofertados pelo SUS

Imagem de destaque
Não disponíveis

Nísia Trindade descumpre promessa de disponibilizar medicamentos de câncer de mama no SUS

Imagem de destaque
Segundo pesquisadores

Estudo mostra correlação entre perda de músculo e maior risco de demência

Imagem de destaque
Entenda

Novos planos de saúde poderão ser cancelados com duas mensalidades atrasadas


"Uma única análise retrospectiva como esta não prova nada, mas levanta questões interessantes", afirmou o professor Richard Epstein. "Primeiro, se é verdade que artistas e esportistas bem-sucedidos tendem a ter vida mais curta, isto implicaria que a fama entre os mais jovens predispõe a comportamentos pouco saudáveis mais tarde, quando o sucesso diminui?" "Ou pressões psicológicas e familiares favorecendo grandes feitos públicos levam a tendências autodestrutivas durante a vida?", questionou o pesquisador.

Publicidade


"Ou ainda personalidades com características mais ligadas a assumir riscos aumentam as chances de sucesso (de uma pessoa), com o uso de cigarros, bebida alcoólica ou drogas ilegais, melhorando o desempenho de alguém no curto prazo?", acrescentou Epstein.


Mas, para Epstein, qualquer que seja a razão, a descoberta da equipe deve ser considerada como um "alerta de saúde para os jovens que queriam se transformar em estrelas". Os dados foram divulgados na publicação médica QJM: An International Journal of Medicine.

Publicidade


Preço alto


Honey Langcaster-James, psicóloga especialista em comportamento de celebridades, afirmou que poucas pessoas alcançaram o status de estrelas e isto dificulta um estudo científico do efeito da fama na vida das pessoas. No entanto, ela afirma que o estudo australiano tem resultados interessantes.
"Os resultados são interessantes pois sugerem uma ameaça inerente em uma carreira pública e que nem tudo que brilha é ouro. Eles podem estar pagando um preço alto pela carreira", afirmou. Mesmo assim, a psicóloga afirmou que não é fácil apresentar uma explicação científica para as descobertas.

Por um lado, Langcaster-James afirma que uma carreira pública tem "fatores de estresse únicos", como a "pressão para estar à altura de uma imagem pública, que pode levar a comportamentos arriscados". Mas, a psicóloga afirma que "características pessoais particulares predispoem as pessoas a querer uma carreira pública", que também pode levar a um estilo de vida que afeta a saúde.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo