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Fiocruz alerta sobre cuidados com nova onda de Covid-19 na Europa

Redação Bonde com Agência Brasil
27 nov 2021 às 20:30

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- Erasmo Salomão/MS
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Pesquisadores da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) reiteraram na sexta-feira (26) a importância dos cuidados com a nova onda de transmissão do novo coronavírus na Europa.


"O alerta é importante para a América do Sul, que vive um momento de baixa transmissão. O recomendado seria manter bom controle sanitário dos viajantes e prever a restrição de entradas, seja pela exigência de passaporte de vacinação, seja de testes negativos, conforme o que já vem sendo feito por vários outros países”, frisa a edição do Boletim do Observatório Covid-19, divulgado pela Fiocruz.

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As últimas duas semanas epidemiológicas (SE) destacadas pelo boletim, no período de 7 a 20 deste mês, mostram que os indicadores de transmissão do novo coronavírus seguem em queda no Brasil. A média diária notificada ao longo da SE 45 e da 46 ficou em 9,8 mil casos confirmados e 230 óbitos por Covid-19. Os dados representam a redução do número de casos registrados (-1% ao dia) e do número de óbitos (-1,2% ao dia).

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Mesmo com a queda, os pesquisadores alertam para a necessidade de cuidados nas festas de fim de ano. “É quando pode haver decisões relevantes quanto à flexibilização de algumas medidas que, equivocadamente, poderiam estar apoiadas em dados de notificação com atrasos ou sujeitos a represamento e/ou não disponibilizados de modo oportuno”, apontam os pesquisadores no boletim.

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No mesmo período pesquisado, o boletim registra “ligeiro aumento” no número dos casos de SRAG (síndrome respiratórias aguda grave), que apresentou elevação de 2,7 por 100 mil habitantes para 2,8 casos por 100 mil habitantes. As pesquisas nas últimas cinco semanas mostram oscilação entre 2 a 3 casos de SRAG para cada 100 mil habitantes.


As internações de adultos em leitos de UTI (unidade de terapia intensiva) em decorrência da infecção no SUS (Sistema Único de Saúde) estão em níveis baixos em quase todo o país. A exceção é o Pará, que se juntou a Rondônia e passou para a zona de alerta intermediário, em torno de 125 leitos.


Entre as capitais, destacam-se as elevadas taxas observadas em Porto Velho (87%), Fortaleza (94%) e Brasília (84%), com respectivamente 30, 18 e 37 leitos disponíveis no dia 22.

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